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Entrada do motel

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Mensagem por Gary Oakley Ter 12 Fev 2013, 4:03 pm


Diversão livre... Se tiver dinheiro.
A porta de madeira é pesada, e faz com que os sons não passem para fora. Há uma pequena mesinha para atendimento e três sofás de couro negro distribuídos pela salinha. Quando os nomes são chamados, as pessoas transpassam uma pesada cortina rosa e entram em um corredor com 8 portas. Em cada porta há uma sala de 20m², com uma cama de casal, um banheiro e um pequeno frigobar.



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Mensagem por Mikaela Blackmore Sáb 16 Fev 2013, 6:39 pm

I'll tear your guts



Ainda caminhava quando o céu escurecia. Meus pés doíam e minha cabeça também. Estava cansada, irritada e com fome. Sem tirar o fato de que estava praticamente nua com aquela roupa de hospital. Apenas não sentia frio, o que era estranho para alguém que caminhava sobre a neve. Talvez, já tivesse acostumada com o frio. Ou aquilo sobre “ter ganhado algo a mais do que um mau humor” fosse verdade. Minha boca estava seca, eu precisava de água. Não só água, precisava de roupas, dinheiro e um local para passar a noite. Mas onde? . Eu quase não saia de casa e quando saia era na companhia de minhas amigas. E onde elas estariam agora? Eu estava sem celular, com certeza ele queimou na sala do laboratório. Mesmo correndo risco de ser pega, era melhor ir para casa.

[...]

Cheguei no jardim de casa e as luzes de dentro estavam acesas. Meus pais deveriam estar lá, preocupados comigo. Dei alguns passos lentos e me aproximei da garagem, queria pegar o carro de meu pai, sair a pé não ia ser uma boa alternativa. Comecei a ouvir algumas vozes, olhei assustada para os lados, mas pareciam ser as vozes de meus pais.

- Você já tentou ligar pra ela? – dizia meu pai, fazendo barulho com algo que parecia uma chave.
- Varias vezes, mas só da caixa postal. – minha mãe dizia com a voz tremula.

Eles estavam preocupados comigo. E alem do mais, eu não ouvi nenhuma voz sem ser a deles. Devia entrar e pedir ajuda. Mas se eles não entendessem? Eu não estava preparada para ser traída por meus próprios pais. Mesmo assim, criei coragem e empurrei a porta com o pé. Minha mãe soltou o telefone no chão com susto e meu pai arregalou os olhos.

- Meu deus, filha. Onde você estava, ficamos preocupados com você. – minha mãe passava a mão pelo meu rosto, preocupada. – Nos chamaram no hospital e quando chegamos lá, ficamos sabendo que você fugiu. Você está bem? – ela falava sem parar.

Eu tentava ouvir o que ela falava, mas um zumbido tomava conta do meu ouvido. Não podia prestar atenção no que dizia.

- Eu preciso de um banho. – disse enquanto me afastava, subindo as escadas.

Entrei no meu quarto e fui para o banheiro. Acho que eu ainda estava em choque. Tomei um banho e tentei tirar toda a sujeira dos meus pés e mãos. Lavei meu cabelo e os paises baixos. Melhor morrer cheirosa e diva, do que morrer fedida.

Me enrolei na toalha e peguei um conjunto cinta liga preta, na gaveta. Vesti colocando um sobretudo bege por cima. Calcei um salto preto. Ainda não ouvia nenhum movimento “estranho” lá em baixo. Então, sabia que meus pais ainda não tinham chamado a policia. Eu ainda não sabia quais seriam os efeitos dessa explosão, só sabia que meus sentidos estavam aguçados demais pro meu gosto.

Sim, parecia loucura. Mas eu iria sair na rua apenas de lingerie e sobretudo, eu não sentia frio e minha intuição dizia que eu deveria sair vestida assim. Minha intuição nunca falha, ok? u_u

Peguei em baixo da cama uma bolsa grande. Eu usava ela quando passava a noite na casa das minhas amigas. joguei na cama e enchi com algumas roupas e sapatos. Fechei tudo e peguei minha carteira no criado mudo. Haviam cartões de créditos e bastante dinheiro. Digamos que a mesada que eu ganhava dos meus pais, eram bastante generosas. Abri a gaveta e peguei um celular antigo que eu guardava. Joguei os cartões na cama, peguei a bolsa e desci as escadas.

Minha mãe estava sentada no sofá, apoiando a cabeça com as mãos. Enquanto meu pai, ainda me olhava perplexo. Olhei para a televisão e vi uma reportagem sobre a faculdade. Eles divulgaram a lista de desaparecidos e falavam sobre alguns alunos que eles se referiam como “infectados” encarei a tv e meu pai aumentou o volume. A cada nome da lista, meu coração apertava. Eu conhecia todos. Todos os meus amigos e inimigos. Eles também disseram algo sobre “manter o coração acelerado” demorei alguns segundos para ligar o nome a pessoa.

- Adrenalina. – minha mãe disse ainda encarando a tv.

O repórter recomendava que os alunos que estivessem na faculdade, no momento da explosão, se apresentassem. Pois por mais que não presenciassem a explosão, a fumaça poderia ter espalhado bem mais rápido que imaginavam. Na verdade, eu acreditava na idéia de me apresentar. Vai que eles realmente pudessem me dizer qual eram os efeitos negativos daquela explosão.

Minha mãe se virou pra mim, com um olhar perdido. Beijei seu rosto e abracei meu pai, ele me entregou a chave do carro sem dizer uma única palavra. Apenas balançava a cabeça em sinal positivo. Ele sabia que eu precisava sair dali o mais rápido possível. Me afastei, acenando e com os olhos cheios de lagrimas. Aquilo não era realmente uma despedida, eu só iria ficar longe de casa por algum tempo.

Sai para fora e olhei para todos os lados antes de entrar no carro. Joguei minha bolsa no banco de trás e dei ré para sair da garagem. Assim que sai, liguei o gps para tentar pensar em um lugar para ir. O motel era o mais próximo de casa, decidi ir para lá. Enquanto dirigia peguei o celular e liguei para Erin.

- Amiga ainda bem que você atendeu. Onde você está?

- Eu não sei pra onde ir, estou confusa. – Erin, parecia estar escondida. Sua voz saiu quase que num sussurro.

- Me encontra no Garden Court, Está bem? - esperei que ela concordasse e desliguei.

Parei o carro ao ver uma placa iluminada. Sai enquanto ligava para Sue. Demorou um tempo até que ela atendesse. Pedi para que ela também me encontrasse no motel. Pensei que ninguém iria nos encontrar lá. Imagina, quem iria se esconder em um motel? Pois é.

Fiquei uns 30min esperando pelas duas até que chegaram. Quase juntas, Erin chegou primeiro.

Entramos no local e nos deparamos com um homem, aparentemente amigável na recepção do motel.

Continuação no post das minhas bff's, ok?


Thanks Tess
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Mensagem por Erin Coles Gwen Sáb 16 Fev 2013, 8:52 pm



No Motel


Acordei com gotas de chuvas no meu rosto e olho para cima. Estava chovendo. Ótimo, pensei. Peguei meu celular na bolsa que tinha 5 chamadas de meu irmão mas eu sabia perfeitamente quem eu ia falar se eu ligasse. Me levanto um pouco tonta e vejo que são 6 da manhã. Vou até a moto que estava encostada e ligo ela indo sem saber aonde. Resolvi parar em uma restaurante pouco conheçido na cidade para comer algo e me limpar da sujeira de meu corpo. Abro a porta e encontro apenas uma garçonete, 3 clientes e um homem atraz do balcão que eu sabia que era o dono. Me sento na cadeira mais próxima da porta e sorrio para eles que me olham desconfiados
- Garota você é mendiga? - perguntou a mulher um pouco grossa comigo o que me ofendeu. Por acaso você acha que se eu fosse mendiga eu iria falar? Tudo bem que o governo me considerava um corpo estranho fora de si mas aquela mulher era idiota
- Não. Um bêbado ontem a noite bateu com força em minha moto e eu cai na mata. Dei uma passada aqui para ver se podia comer alguma coisa e se alguém pudesse me levar para a delegacia - falei com a voz mais coitada do mundo para er se eu conseguia comida de graça.
- Garota! Precisa ir na delegacia? Hoje é seu dia de sorte, minha filha é delegada se quiser eu posso te levar para ela ver seu caso - me viro na cadeira em estado de choque e dou de cara com uma senhora de 50 anos com uma expressão preocupada
Caralho. Velha intrometida, será possivel que não se pode mais tentar conseguir comida de graça? Sem pensar duas vezes a mulher sai de onde está sentada e vai até meu lado dizendo a garçonete que tudo que eu comesse ela iria pagar. Okay, depois eu dava um jeito de me livrar da velha. Já que estava sendo bancada pela 3ª idade aposentada pedi um café da manha completo, por sorte como eu era uma coitada de um acidente ninguém reclamou de minha imensa fome. Assim que a comida chegou eu comi rápido e tentei me livrar da mulher que me segurou pelo pulso e disse
- Você está imunda, acho que aqui tem um banheiro para poder se limpar antes de irmos não é? - falou ela olhando para o gerente que se comoveu e emprestou um quarto que era da filha dele para eu usar o banheiro e até me emprestou algumas roupas já que as minhas não estavam em bom estado.

Entrei no banheiro o mais depressa possível planejando um lugar para ir e vem a mulher me entregar as roupas. Um short jeans preto e uma blusa de botões rosa com a frase "Keep calm and go to Disney". Com certeza era aquelas blusas fajutas que encontravamos nas feiras de saidas de lugares mas agradeçi e tomei banho e me vesti largando minhas antigas roupas no banheiro apenas ficando com a jaqueta que meu irmão tinha me dado. Eu não queria perde-la. Sai do banheiro com uma desculpa em mente para não poder ir para a delegacia quando a velha aparece e me leva do restaurante para o carro dela e liga um visor.
- Fique calma querida, em breve estaremos na delegacia - falou e ligou o visor que era uma TV. Me sentei no banco do carro que estava parado e ela tinha saido para pagar a conta. Não me toquei quando ela tinha saido ou o que estava passando na TV mas me concentrei quando falaram "Buscas do Governo" vei fotos de meus amigos com as idades embaixo e em seguida a minha. Minha foto. E eu pensei que nunca teria problemas com justiça estava sendo procurada, também ouvi dizer um homem falando claramente que os infectados só podiam sobreviver com adrenalina, só com adrenalina não importava qual. Abri a porta do carro e assim que me virei ouvi um estalo de uma arma nas mãos da mesma senhora gentil que tinha me prometido comida no restaurante.
- Acha que o governo é idiota? Tenho 30 anos de experiência querida, até que foi facil de te localizar. Levanta as mãos agora senão atiro. Já chamei reforços para cá - institivamente levantei as mãos com raiva por ter sido enganada. Ela de repente arquejou e gritou para mim.
- Demonio. Seus olhos seu monstro - falou e me virei para me olhar no vidro do carro dela. Meus olhos estavam mudando de cor ficando completamentes azuis. Sempre foi meu sonho ter olhos azuis mais sinceramente não queria dizer ele completamente azul porque assim eu parecia aqueles caras do fime Avatar. Olhei para ela asustada mais ainda com raiva e ela deixou a arma cair no chão e parecendo perder ar. Me aproximei dela e vi a pele dela seca. Fui até o carro dela pegando uma garrada de água e joguei em cima dela e aos poucos ela voltou ao normal. A chutei e peguei o revolver jogando longe e ouvi barulho de sirenes. Então ela chamou mesmo reforços. Me escondi atrás de uma árvore e subi na minha moto tentando não ser percebida pelos vários homens que entravam no restaurante. De repente meu celular vibrou em meu bolso e pensei que fosse mais uma ligação do "Math" mas era a Mika. Eu podia não atender mais realmente eu não tive escolha
- Amiga ainda bem que você atendeu. Onde você está? - falou e reconheçi a voz de Mika na hora, de acordo com o governo ela também estava foragida
- - Eu não sei pra onde ir, estou confusa - sussurei mas achei que ela tinha ouvido. Se eu aumentasse meu tom de voz com certeza seria descoberta
- Me encontra no Garden Court, Está bem? - franzi a testa. Motel? Estavamos foragidas e ela só pensava em sexo? Mais ai fez sentido em minha cabeça. Era isso que ela queria. Adrenalina. Concordei com ela e desliguei o celular e lingando rápido o motor da moto. Todos os agentes correram para onde eu estava mas já era tarde porque eu corria a mais de 150 km na estrada indo até o Garden Court. Chegando lá cerca de 3o minutos eu abraçei Mika e vi Sue chegando. Uma outra grande amiga que também saiu nos desapareçidos do governo. A abraçei também e nós entramos no país das maravilhas dando de frente com um homem alto mas com rosto despreocupado e que parecia ser legal.


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Mensagem por Sue F. Volcius Seg 18 Fev 2013, 5:46 pm



Expectations and Illusions
and We have lost





Fiquei vagando pela floresta por horas,até não ter mais noção de onde eu estava.Cansada,com fome,com frio e com dor de cabeça ainda não tinha tirado da cabeça que eu encontraria meu colegas,achei que não demoraria em encontra-los.
Começo a ver mais a frente que a floresta acaba,e as vezes atravessam algumas luzes,que creio eu sejam carros e motos.Ando até a beira da estrada e vejo que do outro lado dela,está parado um carro preto,com pelo menos 3 pessoas dentro que pareciam estar preocupadas e com uma raiva irremediável.Um homem e uma mulher estão parados em frente ao carro e conversando um com o outro,e dentro do carro uma outra mulher discutindo ao telefone.
De repente ouço meu celular tocar,com um barulho abafado.No mesmo instante corro de volta ao breu no meio da floresta e rapidamente abro a mochila e tiro o celular.Quando atendo ouço uma voz que me é familiar no outro lado da linha.É Mika.
-Mika?você ta viva!Meu deus garota,nunca fiquei tão feliz em ouvir tua voz.-Falei rapidamente e atropelando as palavras.
-Sue,você atendeu. Também estou feliz em ouvir sua voz.Onde você está?-Disse ela em um tom de alivio.
-Estou na floresta,perto da estrada.E você?.
-Estou a caminho do Garden Motel,você consegue encontrar eu e a Erin la em pelo menos 1 hora?
-Claro,vejo vocês la.Beijo-Concordei sem muitas delongas pois estava louca para ve-las.
-Aham.Beijo.-Despediu-se ela.
Desliguei o celular e o coloquei de volta na mochila,e quanto ia fecha-la vi a faca e tive uma idéia muito perigosa,mais era necessário.
E se eu conseguir roubar aquele carro?com esses poderes posso rouba-lo daqueles manés sem uma gota de suor.Pensei e dei uma risadinha diabólica de canto de boca e peguei a faca.Voltei para a beira da estrada e fiquei observando-os a espera de sua atenção,e como não a consegui de bom grado decidi parir para a ação.
-EI!Vocês ai!-Gritei sem pensar no que poderiam fazer ou quem ao menos eram.
-É ela,uma infectada!-Disse o homem para as outras duas colegas-Pare ai menina!Agentes do Governo,queremos que venha conosco!-Gritou ele vindo em minha direção.
-Querem?Venham me pegar.-Falei.
Com a faca em punho esperei pelo segundo certo de agir.
O homem tirou uma arma da cintura e atirou em mim,mais a bala simplesmente não me atingiu e caiu no chão.Com o boboca pasmo com aquilo eu tive a chance de empurra-lo pro chão,mais sem encostar um dedo,apenas com a mente.Cravei a faca em seu peito enquanto uma de suas colegas gritava e corria até mim.Tirei a faca do peito do morto e atirei em sua direção,mas a faca atingiu a porta do carro.Ela me deu um soco certeiro no meu rosto e eu cai.Ela não teve mais sorte depois desse golpe pois devolvi o soco em dose dupla e me concentrei fechando os olhos,quando os abri ela estava do outro lado em frente a porta do carro,desmaiada.Vadia.Falta só mais um porquinho.Sem hesitar corri para o carro e peguei minha faca de volta. A ultima mulher estava dentro do carro,com uma cara de medo que parecia ter visto um fantasma.Não faça a coisa ficar mais divertida pra mim.Abri a porta do carro e a peguei pelo colarinho carregando-a para fora.Sem dó nem piedade enfiei a faca no seu estomago e ela caiu.
Procurei as chaves do carro no bolso dela enquanto tentava me localizar pra chegar no Garden saindo daquela estrada.Peguei as chaves e enterrei o coturno no acelerador.Enquanto dirigia só pensava em rever minha adoráveis amigas novamente,mais a simples noticia que ao menos Erin e Mika estavam bem ja me deixava melhor,e também me fazia querer noticias dos meus outros colegas e principalmente da minha irmã.
Quase chegando no Garden e ja avisto Mika e Erin se abraçando.
Estaciono o carro e o desligo.Praticamente corro para abraça-las e enfim seguimos para o motel.Assim que entramos já vimos um belo homem alto e com uma cara amigável.

The Killjoy Never Die! @ CG!

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Mensagem por Andrew H. Hanford Qua 15 maio 2013, 10:31 pm


So crazy!
Minha cabeça doía demais, eu estava correndo o máximo que podia até que desmaio em meio á um lixão perto da faculdade.
(...)
Sinto alguns pingos de neve cair sobre meu rosto, vagarosamente eu abro meus olhos e me levanto, vejo vários sacos de lixo por volta de mim. - Caralho, que nojo, onde estou? –Me pergunto enquanto passava a mão em minha cabeça que latejava. Avisto a faculdade á metros longe, procuro por meu celular que estava no bolso e o ligo, eram 7:35 da manhã. Eu tentava me lembrar de ontem, mas por mais que eu tentasse eu não conseguia me lembrar de literalmente nada.
Eu estava tonto, me levanto meio cambaleando e sigo para a faculdade, meu carro estava lá. Eu me sentia fraco, se eu ficasse pelo menos mais meia-hora em pé eu desmaiava, sem exagero. ” Take me, I'm alive, never was a girl with a wicked mind…” Escuto meu celular tocar, rapidamente eu o pego e vejo, quem estava ligando era minha mãe, atendo o telefone e escuto minha mãe começar a falar com sua voz brava. -Onde você estava garoto? Eu procurei por você a noite inteira! Você estava na palestra da faculdade noite passada? –Reviro os olhos pensando em desligar, mas quando minha mãe toca no assunto da faculdade eu começo me lembrar que estávamos fazendo um experimento químico. - Eu não me lembro de na... Faculdade? É, eu estava, estou começando a lembrar. –Falo enquanto caminhava até meu carro. - Está passando na TV que ouve uma explosão, e que isso poderia infectar algumas pessoas, assim lhes dando algum tipo de mutação. –Minha mãe me explica direito o que aconteceu. Uma cena passa pela minha cabeça, eu estava em meio a toda a fumaça, esbarrando em algumas pessoas. Era a explosão. -Mas... Será que eu ganhei algum poder? Isso é bom ou é ruim? –Pergunto à minha mãe preocupado. - Isso é ruim! Os cientistas estão procurando os mutantes para pesquisas, e aqui diz que vocês precisam de adrenalina para conseguir viver. Venha já para casa! – O que eu estava fazendo ali? Se algum cientista me pegasse eu estaria numa fria. Chego ao meu carro e o abro, logo entrando e pisando no acelerador. - To indo! - Desligo o telefone e o guardo em meu bolso da calça.
Eu já estava na quinta marcha até que chego na casa dos meus pais. Saio do carro e saio correndo para a porta de casa. Uma coisa me chama atenção, vejo o carro da Mika, minha colega. Será que ela estava viva? Espero que ela não encontre com Vola na rua, as duas se odeiam. Abro a porta da casa e vejo meus pais sentados no sofá assistindo a reportagem com um semblante preocupado. - Cheguei. –Os dois pulam do sofá e seguem me abraçar. - Filho, está tudo bem? –Minha mãe me pede fazendo carinho em meus cabelos. - Estou sim, apenas estou com um pouco de fraqueza. -Digo enquanto sigo para o sofá onde me sento. –Talvez seja a falta de adrenalina. –Diz minha mãe que logo segue para a cozinha e me entrega um copo d’ água. - Obrigado... Mas, como fazemos para conseguir adrenalina? –Peço a minha mãe que fica em silêncio por um tempo. -A forma mais fácil é o sexo. –É, apartir de agora eu sobreviveria do sexo.
Eu decido seguir Mika, me levanto do sofá e largo meu copo em cima da mesa de centro. - Mãe, to saindo. Vou ficar bem, eu prometo. –Antes mesmo da minha mãe falar algo eu saio de casa e sigo para o meu carro logo entrando e saindo em direção ao carro de Mika, que não estava muito longe.
Em meio ao caminho eu ligo o rádio, estava tocando uma música calma e agradável. Eu estava andando despercebido, pensando em qual poder eu ganharia e se aquele poder poderia me prejudicar. De repente eu vejo alguém passar pela frente do carro, não daria tempo de parar, eu apenas pesei em frear e o carro instantaneamente parou, assustado eu abro a porta e saio do carro, indo em direção a pessoa, quando eu vejo era Vola, ela estava pálida e me parecia bêbada. - Vola! Está tudo bem? –Pergunto á ela e logo ao receber uma resposta eu levo ela para o carro. - Você estava na explosão, não? Soube que tem possibilidades de termos poderes? Tipo... Poderes. –Pergunto a garota que logo me responde.
Sigo com o carro para onde a Mika ia... Alguns minutos se passam e finalmente ela para, e é o que eu faço também. Estaciono do lado do carro dela e espero ela entrar, ela estava com algumas amigas. Olho para Vola e falo: - Iremos dormir aqui, para ninguém descobrir. Eu sei que você não se dá bem com a Mika, mas podemos todos dormir em quartos diferentes. – Vola revira os olhos e logo sai do carro. Abro a porta e sai também, nós dois seguimos para dentro do motel.
- Heey. Precisamos conversar, em particular. –Falo para as meninas, mas olhando para um homem que estava de atendente, um indireta? Isso mesmo. Bom, talvez ele pensasse que iria rolar um putaria total, mas não era exatamente isso. Nós tínhamos que conversar sobre nossas mutações...

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Mensagem por Vola Mackenzie Qui 16 maio 2013, 7:34 pm





Sex? Of course
Nos meus sonhos não havia nada. Apenas um branco total e só as imagens de meus amigos e irmão. Leah, Kenny, Andrew... Michael. Acordo em um pulo.
- Droga. - Olho para a caverna, que estava um pouco mais clara, deveria ser dia. Pego meu celular do bolso e olho, 10 horas da manhã. - Mas que... Kenny?
Percebo que estou um pouco longe de Kenny e Leah, então decido ir atrás deles. Ainda na caverna, havisto os dois... Quase nus. Isso me deixa irritada. "Que maravilha. Os dois pombinhos se amando, enquanto a Vola aqui se ferra." Penso comigo e logo depois chuto a mochila de Kenny, que não acorda. Ao fazer isso, sinto uma tontura muito forte e tenho que me segurar na parede para não cair.
Eu estava completamente desnorteada. O que tinha acontecido... No laboratório era realmente verdade? Eu... Eu tinha, poderes? Tento me lembrar do que tinha acontecido, mas a unica coisa que consigo lembrar, é que eu precisava de adrenalina. Talvez a tontura e tudo mais que eu estava sentindo no momento, tenha sido provocada pela falta de adrenalina. Então levanto do chão, e toco na pedra enorme que Kenny tinha colocado na frente da caverna. Automaticamente, meus cabelos voam e a pedra se afasta um pouco. Quando saio... Bum. Eu caio no chão.
- Mas que merda Vola! Você tá sem adrenalina, e ainda quer usar seus poderes? Que linda e esperta você. - Resmungo para mim mesma.

Eu tinha que levantar de lá e sair antes que os dois pombinhos acordassem. Respirei fundo e consegui o máximo de ar que eu podia. Levantei e fui em direção... Ao nada. Apenas segui pela estrada.
Eu já estava perdendo as esperanças. A estrada não acabava nunca, e eu pensei que esse seria meu fim. "A garota infectada morreu sem sexo." Isso não seria uma matéria digna de Vola.
Meus pensamentos foram parados por faróis em minha direção. Um carro estava vindo rápido demais até a minha direção, queria gritar, mas não conseguia. Apenas fiquei imóvel, sentindo minhas pernas balançarem.
- Vola! Está tudo bem? - Ouço uma voz, conhecida, mas não consigo distinguir.
- Eu... Não. Acho que eu... - Sem conseguir terminar, sou levada para o carro dessa pessoa, e consigo ve-lo melhor. Andrew. Meu parceiro de trabalho, um dos meus melhores amigos. Tento sorrir, mas não consigo.
- Você estava na explosão, não? Soube que tem possibilidades de termos poderes? Tipo... Poderes. - Ele pergunta, completamente excitado.
- Sim... Eu sei disso, mas tudo tem um preço Andrew. Por que acha que eu estou assim? Fui a primeira a sair da explosão, e não estou muito bem. Falta de adrenalina, eu acho. - Coloquei a mão na cabeça e ele riu. - O que foi?
- Nada... É só que... Vola sem sexo? Isso não é meio sem nexo?
- Ele agora dirigia para algum lugar, mas eu não sabia onde. Ele franziu a testa e riu novamente.
- É, eu sei... - Ri. - Mas é que, não deu tempo... Eu sai da explosão, fui pra floresta, criei um furacão lá e logo depois me escondi. Quase sozinha. - Me lembrei de meu irmão e Leah. Mas não me importaria com eles agora.
- Certo... Tudo bem. Você vai ficar bem... Eu acho. - Ele riu mais uma vez e eu tentei, porém... Nada de sucesso.

Ficamos em silencio o caminho inteiro, até pararmos em um local. O Motel de Manning. Mas espere... Era o carro de Mikaela Blackmore que estava parado no estacionamento.
- Ah! Qual é? Você realmente acha que eu vou ficar no mesmo quarto que a Mika-nada? - Bato no vidro, mas nada acontece.
- Iremos dormir aqui, para ninguém descobrir. Eu sei que você não se dá bem com a Mika, mas podemos todos dormir em quartos diferentes. - Ele me olha com preocupação e eu sem falar nada, saio do carro, logo depois ele sai também, me segurando. "Eu estou bem" Tento falar.

Ao entrarmos no motel, há uma recepção, e nela há três garotas. Sue, irmã de Leah, Mika-nada e Erin Coles. Sue era um bonequinho de Mika-nada. Qualquer coisa que ela fazia, Sue queria fazer igual, Erin não fedia nem cheirava, era tudo bem para mim. Mas sempre andavam em bando, isso me... Ridículas...
- Andrew... Mas o que essa garota tá fazendo aqui? - Ela grita a ultima frase.
- Ah, vim amar você. Sua linda. - Falo. Com um meio sorriso no rosto.
- Ela... Argh! - Mikaela revira os olhos e pega no braço de Andrew, que me solta e quase me faz cair. Com sorte, sinto alguém me segurar.
- Eu não preciso que me segure. Estou bem... Seja quem for. - Não olho para a pessoa, apenas sinto um abraço. Mas eu conheço esse cheiro. Mike. - Mike? Ah, meu Deus! Você está vivo. - Pego em seu rosto e faço-o olhar pra mim. - Tive tanto medo de te perder!
Eu daria outro abraço, mas não conseguia nem andar.
- Vola... Eu... Pensei que estivesse morta. - Os olhos dele se enchem de lagrimas e eu sorrio, sentindo o abraço que ele me dá.
- MICHAEL BLACKMORE. - A voz da irritante Mika-nada. Era a irmã dele... A unica coisa de mal em Mike. - Solte essa imunda... Ou eu....
- Ou você oque, Mikaela? Por favor, dá um tempo vai.
- Falo pra ela, pegando forças não sei da onde.
- Mika. Ela é minha amiga, preciso ajudar... Eu vou colocar ela na cama. - Sem falar muito, ele pega a chave que Andrew (sorridente) está segurando e me leva para algum quarto. Ouvimos só a voz de Mikaela diminuindo.

Entramos no quarto, e eu me jogo na cama. Estou cansada demais... Penso em dormir, mas isso não é o que me falta. Será que...
- Mike? - Me levanto devagar na cama.
- Oi Vola! Eu já vou, só estou fazendo umas coisas aqui. - Ouço a voz dele do banheiro e decido esperar. - O que foi, Volita? - Como sempre, ele chega com um sorriso no rosto, e automaticamente, sorrio também.
- Você... Tava na explosão certo?
Ele apenas assentiu.
- Você sabe sobre a adrenalina? E o que o Governo quer? Os... Poderes? - Franzo a testa ao perguntar.
- Sim... Sei sobre tudo. Mika me contou, e eu vi na tv. Vi você na tv também... - Ele riu.
- É... Quase todos nós estávamos lá. - Mordo o meu lábio, com vergonha para a próxima pergunta. - Mas... Você já tomou sua dose de adrenalina hoje? Quer dizer... Desde a explosão, eu não consegui tomar a minha. Apenas usei o tal de "poder" que possuo... E fiquei mais fraca ainda.
Ele franziu a testa depois de eu falar sobre os poderes.
- É... Você está mal mesmo. Mas... Não, eu tomei a minha. Nem usei muito meu poder. - Ele deu uma pausa, me olhando. - Posso te ajudar. Se quiser. - Ele sorriu muito maliciosamente. E eu dei risada.
- Me ajudar? Como Mike? - Eu já sabia a resposta. Cheguei um pouco mais perto e ele pegou na minha mão.
- Tipo... Assim. - Sem demorar muito, ele beijou meu pescoço. Uma eletricidade passou por todo meu corpo, pude sentir desde a minha cabeça até cada dedo dos meus pés. Adrenalina.
Era aquilo que nós precisávamos. Era aquilo que nos fazia bem. O deitei na cama.

Ficamos deitados na cama com ele por cima de mim. Entre longos beijos e amassos, sentia cada vez mais meu corpo se fortalecer, a energia era como o ar para meus pulmões... Era... Viciante.
Parecia que ele sabia tudo de mim, até o lugar que eu mais me arrepiava, meu pescoço. Ele beijava o local com delicadeza, e a cada beijo eu soltava sons de prazer. Mas aquilo era pouco para nós.
Quando eu ia aprofundar mais as coisas, Mike me surpreende.
- Tá... Chega de pouca coisa. - Disse ele, tirando minha blusa. Não interrompi, apenas assenti com a cabeça, ainda sorrindo. Ele me deitou novamente na cama, e sem parar de me beijar, vou tirando sua própria calça. Eu o trazia cada vez mais para mim, colava meu corpo no dele a todo momento, a cama já estava completamente desarrumada. E iria ficar muito mais.
- Mike... Eu... - Enquanto eu falava, dava pausas para cada beijo dele.
- Sh... Não agora Vola. - Ele não parava de me beijar, então cedi. Era uma coisa que precisávamos certo? Eu não iria negar ajuda. Muito menos sexo.

Rodei ele na cama, ficando por cima dele. Ele estava de cueca e blusa, eu... De sutiã e calça. Algo estava errado. Sentei na cintura dele e desabotoei minha calça. Pela cara dele, ele pensava que eu iria parar, ri do acontecido.
Ao tirar minha calça, jogo a mesma no chão e volto a sentar na cintura dele, olhando-o. Sem demorar muito, ele tira sua blusa e pega em minhas costas, me fazendo deitar novamente em cima dele. Os beijos só duraram mais e mais. Enquanto ele me beijava, eu o arranhava, e a cada arranhada que eu dava, ele beijava meu pescoço. Me provocando. Eu já não aguentava mais, estava no auge do "friend zone". Sem parar os beijos, retiro minha calcinha com as mãos e logo depois, ele me roda na cama, fazendo eu ficar por baixo novamente. Não tinha entendido o por que, mas quando sinto seu órgão tocando no meu, rio e o olho. Ele franze a testa, tentando encaixar seu órgão no meu, e quando consegue, dou um gemido alto. Ele me olha e sua expressão muda, mas logo ele ri.
- Seus... Olhos. - Ele fala entre os movimentos.
- Brancos? - Tenho dificuldade para falar, e quase solto a frase em gemidos. Ele apenas concorda com a cabeça e beija meu ombro até meu pescoço.
Eu ainda estava com os olhos fechados, queria apenas sentir a adrenalina e o prazer que ele me proporcionava. Mas decidi abrir e olhar para o teto. Primeiramente, vi meu cabelo no ar... Completamente branco. Ele balançava como se estivesse na gravidade zero. Depois disso, focalizo as "coisas". Tudo que estava no chão ou em mesas flutuavam agora no teto, coisas rodavam sobre nós. Isso me assustou um pouco.
- Mi.. Mike! - Ele penetrou com mais força, fazendo o pequeno furacão aumentar.
- Hãn Vola...? - Ele estava ainda beijando meu pescoço, e sua voz estava mudada. Estava mais grossa. Passei minha mão pelos braços deles, e seus músculos estavam contraídos. Qual seria o poder dele? Força? Ele iria me machucar?
- Olh... Olha pro teto. - Eu disse calma, estava quase lá.
E ele olhou. Por um momento o movimento de seu órgão parou de se movimentar e ele e olhou, sorrindo. Ao olhar para ele, percebi que seus olhos estavam amarelos... Como de um... Lobo, talvez?
- Esse é seu poder? Seu cabelo está tão lindo.- Ele riu, e logo depois fez um movimento lento. Mordi o lábio e fechei os olhos. - Tá tudo bem... Só não vamos parar, ok?
Ele esperou minha resposta, e eu concordei, sorrindo.

Ele me colocou por cima dele, e me fez "cavalgar". Eu estava enlouquecendo de tanto prazer, quando vejo um... Rádio passando lentamente pelo meu rosto. Sorri e voltei ao que interessava.
- Estou quase lá... - Ele disse com a voz abafada.
- Uhun - Foi a unica coisa que eu pude dizer, por que também estava quase lá.
Sem querer, eu olhei para o teto, e o pequeno furacão não era mais pequeno. O teto estava quase rompendo. Eu tinha que parar. Mas antes de eu falar qualquer coisa, sinto o líquido quente escorrendo nas minhas coxas. E o teto rompe.
- Ah Meu Deus... Vola! - Eu não ouvia mais. Apenas fiquei imóvel, olhando para o céu escuro que estava diante da minha cabeça. Sinto Mike tirar seu órgão de mim, mas depois não consigo mais vê-lo.

Aquele era meu poder. Devastador. Mas era meu, eu tinha que controlar. Levantei minhas mãos para o céu, e automaticamente o médio furacão veio na direção dela. Fechei meus olhos e pensei. "Tem que dar certo. Vamos!" Com minha concentração, imaginei estar puxando todo o furacão que nos cercava. Depois de alguns momentos, ouço o barulho de coisas caindo no chão, eu abro os olhos. Nada. Apenas um teto rompido. Sorrio.
- Mike? - Procuro por Mike em meio a destroços do teto. - Droga! Mike! - Vejo algo se mover muito rápido, e quando olho. Um lobo enorme estava parado na minha frente. - Santo Deus... Fodeu.
Tento me apoiar na mesinha que ainda estava lá, mas o lobo só chegava mais perto. Não iria gritar eu tinha acabado de fazer um furacão no Motel, isso era demais. Tropeço no mesmo rádio que tinha passado pelo meu rosto e caio, olhando aquele enorme lobo.
De repente, O tal lobo começa a esconder seus pelos. Suas patas começam a se mudar de forma e quando percebo estou na frente de Mike. E ele está meio que assustado, respirando forte.
- Mike? Esse é o seu...
- Sim. - Ele sorri e me abraça, eu levo um pequeno susto, mas faço o mesmo. - Você... Fez um furacão? Garota, você é um furacão! - Ele ri de novo e eu faço o mesmo.
- É... Mas, ele é fora de controle e eu...
Minha voz foi parada por outra.
- VOLA MACKENZIE! - Era a voz de Kenny, e aquela voz era a mais brava possível. Olhei para Mike e ele entendeu, me deu minhas roupas e nós nos trocamos rápido, saindo do quarto destruído.

Enquanto eu ando pelos corredores, Andrew e Mikaela também saem do quarto. Os dois com cara de pavor.
- Vocês... Viram o furacão? Algo pegou Manning! - Andrew falava e tentava nos acompanhar, mas eu ia rápido demais.
- Foi Vola. - Mike riu e eu o olhei, mas logo ri também.
- Foi essa... Ventilador?! - Mikaela falava em um tom ríspido. Apenas ignorei.
Quando saio na porta, Kenny está parado com Leah do lado. Reviro os olhos.
- Oque você tá fazen...
- Cala boca Vola! Eu quem vou falar agora.
- Ele realmente estava bravo. - Tem noção do que é te procurar o dia todo? Eu só te achei pela merda do furacão! Você ferrou o Motel inteiro! - Ele gritava.
- Não grite comigo! Quem foi que me deixou sozinha só pra sentir prazer? Você não pode falar nada! Você não é nada! É só um garoto mimado que não se preocupa com ninguém. - Olhei para Leah e ela tentava sorrir pra mim, neguei com a cabeça, olhando-a.
- Mas eu.. - Ele abaixava a voz, mas eu estava nervosa demais.
- Você nada. Você é estupido garoto. - Mikaela disse, e por um momento eu concordei. Olhei para ela e sorri. Pelo menos uma coisa decente.

Todo mundo estava agora discutindo. Tínhamos um motel completamente devastado e de longe, ouvíamos o som do carro de polícia. Paramos de brigar e olhamos um ao outro. Era o Governo. Estava atrás de nós.


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Última edição por Vola Mackenzie em Qua 22 maio 2013, 7:33 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Mikaela Blackmore Qui 16 maio 2013, 10:02 pm

I'll tear your guts



Enquanto Sue e Erin se jogavam no pequeno sofá de couro da recepção. Eu tentava seduzir o recepcionista para deixar que nós três ficássemos no mesmo quarto. Vá lá saber se ele não queria era participar da nossa “festinha”. Todas as minhas tentativas falharam. Acabei desistindo de seduzir o cara e sentar no sofá esperando por um milagre. No caso, um homem que quisesse um ménage com nos três.

Olhei pela brecha da porta e vi um carro se aproximando. Ele não me era nada estranho. Depois de duas batidas de portas percebi que era Andrew.

Andrew era meu único melhor amigo homem. Melhor amigo nada, ele era meu brinquedinho sexual(?) ou em outras palavras, meu amigo colorido.

Ele empurrou a porta com uma das mãos e entrou, em levantei com um sorriso largo no rosto. Pensei que ele havia morrido na explosão. Pior foi ver quem estava acompanhando ele. Por um momento, desejei que ele estivesse morto. Apenas para não ver aquela cena.

- Andrew... – meu sorriso logo se desfez. - Mas o que essa garota tá fazendo aqui?

- Ah, vim amar você. Sua linda. – a imunda incompreendida deu um sorriso. A ironia em seus lábios era obvia.

- Ela... Argh! – puxo o braço de Drew para afastá-la dele.

Praticamente do nada, mais um intruso empurra a porta e salva aquela garota de se esborrachar no chão. Infelizmente, por ironia do destino era meu irmão. Mamãe e papai sempre foram frios com ele. Isso porque de uns tempos para cá, ele se tornou em um cretino. Igualzinho aquela... ele segurava ela com tanta vontade. Parecia até realmente estar gostando dela. isso não! Os Blackmore jamais se entregarão aos Mackenzie. Pelo menos eu pensava que não.

-MICHAEL BLACKMORE! Solte essa imunda agora... ou eu vou... – dei um passo para frente e a imunda mais uma vez se meteu onde não deve.

- Ou você o que, Mikaela? Por favor, dá um tempo vai. – ela disse se apoiando cada vez mais nos braços do meu irmão.

- Mika. Ela é minha amiga, preciso ajudar... Eu vou colocar ela na cama. – Mike puxou da mão de Drew o que parecia ser uma chave.

- Mas Mike... você prometeu... que... – eles já haviam se distanciado enquanto eu falava. – me protegeria. – meus olhos se encheram de lagrimas. Mordi meu lábio para tentar “enganar” meu emocional.

Lembrei de quando eu e ele éramos mais novos. Ele só era uns 2 anos mais velho do que eu. Enquanto nossos pais eram ocupados demais trabalhando em seus negócios intermináveis, eu e ele usávamos a nossa casinha na arvore para escondermos da nossa baba. Eram tantas brincadeiras e travessuras.
Quando nossos pais brigavam, ele me levava para fora de casa e quando eu questionava essa atitude ele dizia que estava me protegendo. Nos éramos tão unidos.
Deixo com que uma lagrima deslize pelo meu rosto. Erin e Sue me olham com cara de que não entendem nada. Apenas Drew balançava a cabeça em um gesto de concordância. Sorrio tentando disfarçar o momento melancólico.

- Vem, Drew. Vamos nos divertir. – eu disse com um sorriso malicioso.

Ele apenas correspondeu o sorriso e jogou uma chave no colo de Erin.

Seguimos para um quarto. A luz não estava apagada, porém o quarto tinha uma péssima iluminação. Talvez fosse proposital. Eu jamais havia ido á um motel. Apenas pensava que eram quartos pequenos com espelhos nos tetos e cama redonda. Pelo contrario, espelho apenas um e de corpo. Cama normal, mas pequena.

Sinto Drew beijando minha nuca e todos os pelos do meu braço atiçaram em resposta ao gesto. Em seguida, ele me joga com força na cama e tira sua roupa. Camisa e calça jeans, ficando apenas de cueca. Não me lembrava de todos aqueles músculos desde a ultima vez que transamos. Será que ele estava malhando?

Antes que eu pudesse visualizar cada parte de seu corpo, ele se deitou por cima de mim. Apesar de sermos grandes amigos coloridos, faziam séculos que eu não me deitava com ele. Já havia me esquecido da sua brutalidade. Ele arrancou meu sobretudo quase rasgando.

- Drew, espera um pouco. – tento afastar seu peito nu do meu. Tentativa em vão.

- Não... – o som soou abafado por ele estar quase que mergulhando entre meus seios.

- Sai de cima de mim, Drew! – tentei aumentar o tom de voz, mas ele pressionava meu corpo com tanta força contra a cama, que nem mesmo o ar saia.

Não parecíamos como dois amantes loucamente em busca de sexo. Estávamos mais para lutadores de boxe em uma luta decisiva.

Eu já estava me confortando em acabar obtendo adrenalina em um quase estupro, até ele acabar de beijar meu corpo por inteiro e dar uma brecha para que eu deslizasse meu corpo para o outro lado da cama e me levantasse. Estava descabelada e cheia de arranhões.

- Qual o seu problema? – gritei com a voz em tom de rouquidão.

- Vem Mika, eu sei que você gosta assim. – ele veio em minha direção com um sorriso no rosto. Não demorou muito para me puxar pelos cabelos.

- Aiiiiiiiii.... chega! – mordi sua mão para que soltasse meu cabelo.

Ele me olhou indignado por eu estar tanto na defensiva. alguns séculos atrás eu não era assim. Não era até saber que dependeria disso para viver.

- Mika? Você ta bem? – ele se aproximou de novo.

- Não se aproxima! – gritei.

- Vem aqui. – ele abriu os braços para mim e antes de me segurar pela cintura, senti meu corpo ser empurrado para trás. Não com a mesma força que fora no dia da explosão do laboratório. Bem pior. Ele havia feito isso.

- Filho da... – passei a mão na cabeça e notei a presença de sangue. – senti minha respiração falhar uma ou duas vezes. Tudo no quarto começou a flutuar e girar, girar... girar e girar. Não só pela minha sensação de desmaio, mas Drew estava com uma expressão assustada no rosto. Parecia que ele mesmo fazia aquilo.

Enquanto ele se distraia com sua incrível habilidade de mover objetos, eu sentia meu corpo mais pesado e meu peito esquerdo doer. Aquela sensação de areia nos olhos, a mesma que senti quando acordei no hospital. A dor no peito ficava mais forte, bati a mão contra o chão duas vezes, e algumas lascas da madeira podre que o formavam se soltaram.

- Drew, me ajude. ME AJUDE. – o tom da minha voz mudou. Sentia como se algo estivesse preso em minha garganta. Me arrastei pelo chão e acabei sendo vencida pela dor. Fiquei parada e continuei a sentir as falhas de respiração e batimentos ficarem piores. Minhas pálpebras ficavam mais pesadas. Ouvi um estrondo vindo de um quarto ao lado. Virei para o lado e notei que os pelos do meu braço estavam mais atiçados e maiores. Nessa altura do campeonato, minha lingerie já havia se espatifado. Senti doer tão fundo. Até meus ossos. Por falar neles, eles saiam para fora do meu corpo e se contorciam.

Gritei de dor e depois de alguns minutos tudo passou. Drew estava parado ainda perplexo e me olhando fixamente.

- O que foi? – perguntei e ele se esquivou. –Drew! – dei um passo e percebi algo de errado com meus pés. Eu estava com... patas(?) – ai meu deus, Drew me ajuda. – ele subiu na cama e se manteve lá.

Demorei quase 3 anos para perceber que ele não me entendia. Enquanto eu falava, ele ouvia rosnados. Droga! Outro estrondo interrompeu meus rosnados. Fechei meus olhos e balancei a cabeça. Dei alguns passos para trás e comecei a “des-transformar”. Drew ainda estava de olhos arregalados. Peguei meu sobretudo na cama e sai do quarto. Ele me seguia. Vola e Mike também saiam de seu quarto. Não dei nenhuma importância para os dois, continuei á caminho da recepção.

O imundo já estava lá, foi so ver sua irmãzinha para começar seu show. Acabou que a imunda acabara de atrair a atenção do governo para todos nos. Eles haviam nos encontrado.


Thanks Tess


Última edição por Mikaela Blackmore em Sex 17 maio 2013, 4:16 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Michael Blackmore Qui 16 maio 2013, 11:20 pm

Adrenalina



Eu estava em casa, embora não me lembrasse de como isso havia acontecido. Estava parado em meio a sala de estar de minha casa e eu podia sentir algo queimar dentro de mim. Eu me sentia estranho e completamente desorientado. Tudo o que eu pensava agora era onde poderia estar Mikaela e Vola, afinal, a última vez que as vi foi antes de toda aquela bagunça no laboratório.
- Michael! Era minha gritando. Viro-me para olha-la. - Que bom que está aqui, soubemos sobre o acidente.. Onde está Mikaela? Ela estava aqui.. e sumiu.
Eu não sabia o que responder, na verdade eu não tinha vontade de conversar, aquela coisa dentro de mim ainda queimava. Sem falar nada, saio da sala ignorando qualquer outra palavra de minha mãe e vou para meu quarto, trancando a porta assim que entro no mesmo. Eu não tinha a mínima ideia do que fazer, mas algo dizia que deveria ir para longe dali.
Jogo minha mochila em cima da cama e retiro todos os materiais que estavam dentro da mesma e os jogo em cima da cama. Com a mochila vazia sigo em direção do guarda roupa e a encho com algumas roupas.
- Bom, terá que ser suficiente. Falo ao olhar a mochila praticamente cheia.
Volto para a cama e me abaixo pegando embaixo dela uma garrafa de whisky e um pequeno pacote com maconha. Coloco os mesmos dentro da mochila e a fecho. Destranco a porta do quarto e saio dali em silêncio, seguindo para a garagem. Ao chegar na garagem percebo que o carro não estava lá, e logo imagino que Mikaela devia ter pego-o, afinal, eu sentia o cheiro dela ali, o que era estranhamente novo para mim, pois nunca tive um bom olfato.
Saio para fora de casa e o cheiro do perfume de minha irmã parecia ficar mais forte. Olho para os lados da rua e agora parecia que eu sabia onde deveria ir, embora não soubesse onde exatamente seria o lugar de chegada. Jogo a mochila em um de meus ombros e puxo o capuz do moletom para cabeça, deixando minha casa e todo o restante para traz.
Havia andado quilômetros e não sabia onde iria parar. Havia parado uma vez ou outra para dormir, mas ainda seguida o cheiro de Mikaela, que ficava cada vez mais forte a medida em que eu ia caminhando. Já estava longe da cidade, na verdade eu caminhava agora por um estrada escura e aparentemente deserta; deserta é claro se não fosse pelo motel que nela havia. Então algo como um estalo me faz ir para dentro daquele motel. Assim que entro, encontro minha irmã com duas amigas em meio a recepção.
- Mikaela! Me aproximo e então a abraço. - Finalmente!
Em seguida a isso olho e cumprimento suas amigas. Começávamos a conversar sobre o ocorrido, e minha irmã liga a televisão da recepção, e me explica o que estava acontecendo, e o que aconteceu com as pessoas que estavam no laboratório e que sobreviveram ao acidente. Confuso, fico prestando atenção em que Mika falava, até que duas pessoas entram no motel. Eram Vola e Andrew. Sorrio ao vê-los, e sorrio ainda mais ao ver que Vola estava viva. Então, quando me dou conta, uma discussão estava rolando na recepção. Vola e Mikaela começavam a discutir, como de costume, por mais um coisinha sem razão. Olha para Mikaela, eu sabia que ela não iria gostar do que eu estava para fazer mas não podia controlar aquele momento. Dou alguns passo e me aproximo de Vola, segurando seu braço. Ouço-a dizer que não importava quem era, mas não precisava que a segurassem porque estava bem. Espero até que ela se virasse para mim e então a abraço.
- Mike? Ah, meu Deus! Você está vivo. Tive tanto medo de te perder! Ouço-a falar.
- Vola... Eu... Pensei que estivesse morta. Digo segurando a vontade de chorar só de pensar na tal possibilidade.
De repente Mika grita meu nome e Vola começa a discutir com ela novamente. Eu sabia que aquilo chatearia minha irmã mas Vola era minha melhor amiga e eu não poderia deixa assim; era visível que não estava bem.
- Mika. Ela é minha amiga, preciso ajudar... Eu vou colocar ela na cama. Digo e pego a chave de um dos quartos que estavam na mão de Andrew.
Sigo então com Vola para o quarto, abro o mesmo e faço um sinal para que V. passasse a minha frente. Assim que ela entra no quarto, entro e fecho a porta, trancando-a. Vejo Vola deitar na cama e sigo para banheiro, deixando a garrafa e a maconha escondidas por lá. Ouço Vola me chamar e então volto para o quarto, jogando a mochila em cima de uma poltrona qualquer.
- Você sabe sobre a adrenalina? E o que o Governo quer? Os... Poderes? Ela pergunta.
- Sim... Sei sobre tudo. Mika me contou, e eu vi na tv. Vi você na tv também... Rio.
- É... Quase todos nós estávamos lá. V. diz e a vejo morder os lábios. - Mas... Você já tomou sua dose de adrenalina hoje? Quer dizer... Desde a explosão, eu não consegui tomar a minha. Apenas usei o tal de "poder" que possuo... E fiquei mais fraca ainda.
- É... Você está mal mesmo. Mas... Não, eu tomei a minha. Nem usei muito meu poder. Falo e a olho por um instante. - Posso te ajudar. Se quiser. Sorrio com malícia.
Em seguida a isso, Vola me pergunta como eu iria ajuda-la - como se ela não soubesse como - e então eu me aproximo dela e a beijo no pescoço.
Vola e eu sempre fomos muito amigos, embora nada houvesse acontecido antes entre a gente, sabíamos que precisávamos daquilo, ainda mais agora.
Deito-me na cama, eu estava sob Vola. Beijo sua boca com uma grande intensidade enquanto minha mão direita deslizava de seu pescoço para seus seios e suas coxas. Volto a beijar seu pescoço e então puxo sua perna e a aperto. Começo a deslizar minha boca por todo o seu pescoço, descendo até a parte que ficava entre seu pescoço e seu ombro. Dou uma leve mordida ali. As coisas iam esquentando, e mesmo sabendo que aquilo já começava a nos revitalizar, eu queria mais. Eu queria Vola.
- Tá... Chega de pouca coisa. Falo e então ergo sua blusa, retirando-a.
Volto a beijar Vola na boca e começo a tirar minha calça. Tiro-a e jogo a calça no chão. Eu continuava sobre Vola e entre suas pernas; e ela me puxava cada vez mais para perto, fazendo com que nossos corpos colassem ainda mais. Vola tenta dizer algo mas eu a interrompo pedindo para que não falasse agora. Provavelmente ela iria querer parar e eu não iria permitir que isso acontecesse. Volto a beijar sua boca, seu pescoço, seus ombros. Eu iria faze-la querer aquilo também, o que aparentemente funcionou. Vola me vira de costas para cama e fica por cima de mim, o que faz com que eu apertasse fortemente seu quadril. Ela senta em meu colo e minhas mãos a apertam a ainda mais forte, então a vejo desabotoar a calça. A olho de forma duvidosa, mas me surpreendo a vê-la tirar a calça de verdade.
Assim que ela senta-se novamente em mim, volto a beija-la e levo minhas mãos do seu quadril para sua costas, fazendo com que Vola deitasse sobre mim; tudo isso é claro, sem pararmos de nos beijar.
A cada beijo que dava em Vola, ela passava suas unhas sobre meu corpo, o que me deixava ainda mais afim. Minhas mãos agarravam seu bumbum, e eu volto a beijar seu pescoço. Em poucos movimentos, percebo V. retirar a calcinha então a viro na cama, deixando-a novamente de costas na mesma. Retiro então a minha cueca e aproximo ainda mais o meu corpo do de Vola, se é que era possível uma maior aproximação. Penetro Vola e a ouço gemer alto, o que faz com que eu aperte meu corpo no seu devido ao prazer. Sorrio para ela.
Eu fazia meus movimentos devagar, mas mesmo devagar eram fortes. Dou mais um beijo nela e encosto meu rosto na lateral do seu, continuando com meus movimentos. Após alguns instante volto a olhar para ela, ela também me olha. Podia ver agora seus olhos ficando inteiramente brancos.
- Seus... Olhos. Digo sem parar com que estávamos fazendo.
Ouço Vola pergunta se eles estavam brancos e gemer, mas eu não conseguia falar então acabo concordando apenas com um balanço de cabeça. Eu estava perdendo o controle.. Vejo Vola apertar os olhos e eu volto a beijar todo o caminho do seu ombro até seu pescoço. Agora, meus movimentos começavam a ficar um pouco mais rápidos e fortes. Vola geme meu nome e pede para que eu olhasse o teto. Olho para ela um pouco confuso mas resolvo olhar para ver o que acontecia. Era um furação, e as coisas do quarto voavam nele. Sorrio. Era o poder de Vola. Volto a olhar para ela que agora falava sobre meus olhos estarem amarelos.
- Tá tudo bem... Só não vamos parar, ok? Falo.
Vola sorri e então me viro colocando-a sob mim. Minhas mãos agora passavam de suas coxas e iam para seu bumbum, fazendo Vola se movimentar. Eu estava perdendo controle, não ia aguentar muito tempo.
- Estou quase lá... Digo.
Vola me deixava louco com seus movimentos. Eu estava chegando ao ápice quando acompanho o olhar de V e percebo o teto do quarto do motel se rompendo sobre nós.
- Ah Meu Deus... Vola! Falo finalmente chegando lá.
Assim que chegamos ao ápice, uma coisa inesperada acontece. Meu poder acaba recebendo adrenalina suficiente e acabo me transformando inconscientemente. Agora, eu me encontrava na forma de um lobo. Ouço então Vola chamar pelo meu nome, e depois "xingar" algo ao me ver em minha nova forma. Me aproximo dela devagar, não queria assustada-la. Aparentemente minha intenção foi mal sucedida, pois vejo Vola tropeçar em algo e cair. Em seguida a isso, começo a voltar ao normal e os pelos começam a desaparecer e eu vou tomando a forma normal de homem. Paro na frente de V um pouco assustado por talvez poder tê-la machucado, e ofegante.
- Mike? Esse é o seu...
- Sim. Sorrio. - Você... Fez um furacão? Garota, você é um furacão! Rimos juntos.
Então escutamos uma voz do outro lado da porta gritar o nome de Vola. Trocamos olhares. Sabíamos quem era. Passo as roupas de Vola para ela e visto as minhas. Pego minha mochila e corro até o banheiro pegando a garrafa de whisky e a maconha, pelo jeito não seria agora que eu as usaria. Guardo-as novamente na mochila e saio atrás Vola.
Fora do quarto havia um alvoroço total. Mikaela me xingando dali, Kenny xingando Vola de cá e Andrew perguntando todo preocupado "Vocês viram o furacão??".
- Foi Vola. Digo e rio um pouco.
O motel estava destruído e havia agora sido absorvido por uma discussão gigantesca, porém logo um silêncio se faz. As sirenes ecoavam e luzes azul e vermelham brilhavam do lado de fora. Era o Governo, e estavam a trás de nós.


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Mensagem por Andrew H. Hanford Sáb 18 maio 2013, 5:11 pm


So crazy!
Ao adentrar na recepção do motel eu vejo que Mika fica feliz em me ver, mas logo isso muda quando ela vê a cara da Vola. Bem que as duas podiam parar de implicar um com a outra, mas aquilo era quase impossível. Elas discutem por alguns segundos. - Já chega! –Exclamo enquanto pegava minha carteira do bolso, eu estava com dinheiro o suficiente para passar algum tempo fora de casa. Sigo para a bancada da recepção onde havia um atendente, coloco um maço de dinheiro em cima da mesa. –Eu quero três chaves. –Peço ao atendente, ele segue para uma outra bancada com chaves. Eu olho para o homem e escuto seu pensamento ou algo do tipo. Ele achava que teria uma grande festa no motel aquela noite.
Meio confuso eu pego as três chaves. Será que eu tinha recebido o poder de ler mentes? Me viro e vejo Mich, que bom que ele não morreu na explosão. Sigo até ele e estendo minha mão, logo pegando na dele e apertando.
Pronto, agora que Mich estava perto de Vola,sua irmã começa com mais uma discussão. Eu não dou muita bola, sabia que aquilo seria constante para o resto da noite. Eu me sentia mesmo muito fraco, eu precisava pelo menos de um pouco de adrenalina. Vejo Mich pegar uma das minhas chaves e entra em um corredor indo para um dos quartos. Finalmente Mikaela para de reclamar. Eu olho para ela e percebo todo o clima de nostalgia, de quando ela e seu irmão eram mais novos eles eram realmente muito compreensivos e cuidadosos uns com os outros. Suspiro e vejo que Mika percebeu que eu estava em sua mente, logo eu desvio minha concentração para Erin e Sue, elas estavam um tanto quanto confusas. Mika me convida para ir para o quarto, sorrio maliciosamente logo mordendo meu lábio inferior. Jogo uma das duas chaves que estavam em minha mão no colo de Erin e ao olhar fixamente para seus olhos eu percebo que ela estava afim do recepcionista, ela o achava o maior gostoso e queria muito uma ménage. É, eu podia ler mentes, incrível! Dou uma risadinha e logo sigo para o corredor onde estavam os quartos, checo o número do quarto em minha chave e logo entro com Mika no quarto que estava um pouco escuro. Ultimamente os motéis de Manning estavam bem destruídos. Chego por trás de Mika e lhe dou beijos e leves mordidas em sua nuca, o que fez a garota se arrepiar por inteira. Meu corpo estava fraco, eu precisava de adrenalina. Em um empurrão eu jogo Mikaela na cama e logo começo a desabotoar minha calça e minha camiseta até por fim ficar apenas de cueca. Olho para Mika, ela se perguntava se eu estava malhando, eu escuto o pensamento dela meio “falhado”, talvez por falta de adrenalina. - Sim, eu estou malhando mais frequentemente. –Respondo Mika e logo dou uma risada.
Eu estava excitado e isso era notável pelo volume da minha cueca, vou para cima de Mikaela e logo tiro seu sobretudo. Pressiono levemente meu corpo no dela, logo fazendo isso com mais força. Eu podia sentir a adrenalina começando a fluir em meu corpo. Mika falava algumas palavras,mas eu mal podia escutar, eu apenas continuo com os movimentos me fortalecendo cada vê mais. Dou vários beijos por todo o pescoço de Mika, ela continuava a falar algumas palavras, mas aquilo estava bom, a adrenalina percorria pelas minhas veias.
Eu desci do pescoço para sua barriga, levantei sua blusa e fui beijando toda sua barriga, indo assim para seus peitos. Coloco minhas mãos em suas costas dando leve arranhões, logo desso apalpando suas nádegas. A adrenalina apenas aumentava, quando para acabar com meu prazer, Mikaela sai de baixo de mim e grita pedindo qual era meu problema. Arqueio uma das minhas sobrancelhas e sigo em direção a Mikaela. –Vem Mika, eu sei que você gosta assim... – Sorrio e coloco minha mão na nuca da Mika e puxo seus cabelos. Ela morde minha mão, eu logo me afasto um pouco dela e fiquei com um semblante de indignação. Bom... Eu já tinha bastante adrenalina agora, eu podia sentir...
Eu senti um vento entrar pela porta, não dou muita importância. Olho para Mikaela. - Mika, você está bem?-Pergunto a ela que pede para eu não me aproximar com um tom de voz alto.
-Vem aqui.- Abro meus braços e de repente sinto um energia sair deles, indo direto para Mika. Em instantes ela é jogada para longe, ela bate com seu corpo brutalmente na parede. -Meu Deus! Mika, está tudo bem? –Pergunto a Mika, que estava mo chão, percebo que sua cabeça estava sangrando. É claro que não estava tudo bem. Antes mesmo de eu tentar me desculpar, as coisas ao meu redor começam a flutuar,como se a gravidade estivesse em zero. Olho para os objetos, tinha vasos de flor, abajours, criados mudos, tudo! Olho para um espelho e vejo que meu olho estava com algumas veias dilatadas e pretas. Lentamente eu começo a sair do chão, meus pés agora estavam no ar. Minha visão estava embaçada, por mais que eu tentasse parar com aquilo eu não conseguia, era mais forte do que eu. Além de ler mentes eu podia mover e levitar objetos. Vagarosamente eu aponto minhas mãos para os objetos e imagino-os voltando em seu lugar habitual. Em instantes tudo estava dessendo, até eu. Os objeto todos caíram no chão eu voltei para terra firme.
- Cacete! –Exclamo e logo escuto Mikaela pedir minha ajuda aos gritos. - Que foi?! – Me aproximo dela, mas logo me afasto em um pulo, ela estava criando pelos e se transformando em uma... Loba? É, uma loba, aquele era o poder dela. O animal rosna para mim e logo começa a latir, fico em cima da cama, olhando para o animal, que não parava de latir.
”BUUUM!” Escuto um estouro ensurdecedor vindo de não muito longe. Em instantes o animal começa a se destransformar, vagarosamente a loba ia tomando forma humana e por fim votando a ser a Mikaela. Ela pega suas roupas e sai do quarto, eu estava assustado e confuso. Visto minha calça e deixo minha camiseta ali no quarto, saio trás de Mika. Eu pode ver que o corredor do motel estava sem teto, um enorme furacão se formou. Vola e Mich saem do quarto logo indo todos para a recepção.
O recepcionista estava com uma arma na mão, ele disse que o governo estava vindo a nossa busca. Agora não seria uma má hora para usar meus poderes, seria? Suspiro e aponto minha mão para o recepcionista, quando ele estava prestes a puxar o gatilho eu libero uma energia, que sai da minha mão e vai direto ao homem, que foi jogado brutalmente para a parede, fazendo assim desmoronar aquele pedaço da parede...

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Mensagem por Vola Mackenzie Qua 22 maio 2013, 11:46 am





Lost the war
E lá estávamos nós. Em uma guerra que sabíamos que ia ser perdida.
Enquanto um caçador me jogou no chão, deu para olhar ao redor... Foi ai que eu vi os poderes os meus novos melhores amigos. Mike e Mika tinham os mesmos... Podiam se transformar em lobos, e agora eles estavam arrancando pedaços de caçadores que ousassem tocar em um dos dois. Andrew e Sue estavam fazendo um tipo de campo de força meio que visível, meio que invisível... Seus olhos estavam esquisitos e por um momento, Drew me olhou com uma cara de pena.
Tirei os olhos dele. Erin e Leah estavam juntas, o que achei estranho por que os poderes eram opostos... Não iam funcionar juntos. Mas funcionou, a cada caçador que chegava, ou era um lança chamas em direção a ele, ou ele simplesmente caia no chão completamente desidratado.
Kenny? Não pude ver Kenny. Ele estava nas sombras, mas vira e mexe eu via sombras se movendo tão rápido que não pude perceber.
Então meus pensamentos são interrompidos, e eu sou levantada no ar por um caçador.
- Mas olha só... Por que deixariam você sozinha? - Ele deu um sorriso nojento.
- Por que?- Repeti sorrindo. - Por que eu posso acabar com você em 1 minuto.
Ele franziu a testa e logo me soltou, tentando pegar algum ar que eu tinha retirado de seu pulmão. Eu continuei e continuei, até ver ele no chão. Morto.

Virei para o lado e iria ajudar alguém. Mas de repente eu chuto algo, a arma de um deles. Eu não sabia como usar, mas mesmo assim a peguei.
Corri um pouco e já estava perto de Drew e Sue. Eles me deixaram entrar em sua "resistência" e eu os agradeci.
- Vocês estão bem? - Perguntei.
- Hãm... Não seria a pergunta correta Vola... - Drew olhou pra mim com aqueles olhos aterrorizantes. - A pergunta correta seria: "Oque eu posso fazer pra ajudar?"
- Certo.
- Olhei para os caçadores do nosso lado e automaticamente olhei para a arma no meu colo. - Vou adorar isso. - Ri.
Sem pensar muito, fiz mira em apenas 1 caçador. Quando eu puxei o gatilho, 3 deles voaram para trás. Soltei a arma na hora.
- Vola! De quem é essa coisa? Caraca! - Sue estava tão animada que eu nem percebi se ela estava falando comigo.
- Eu... Não... - Tentei falar, mas sem sucesso. Apenas me virei para a resistência. - Abram pra eu sair.
- Vola... Não! Você vai morrer lá.
- Me concentrei e deixei que o poder me tomasse. Agora meu cabelo estava branco, assim como meus olhos. Olhei para Drew e o respondi.
- Pode ter certeza que eu não vou morrer. - Ele franziu a testa por alguns segundos e depois abriu a resistência.

Olhei para os lados. Eu era um alvo fácil, muito fácil.
Olhei para o céu e levantei as mãos.
- Vola! - Alguém gritou, mas não pude reconhecer. Tudo girava a minha volta. Mesmo eu abaixando o braço tudo estava girando, mas apenas na minha volta. Os caçadores nem ousaram entrar no meu pequeno tornado... Então, eu levei até eles. Levantei minha mão novamente, mas dessa vez apontei as duas para dois caçadores e automaticamente duas ondas de vento foram em direção a eles, os derrubando.
Mas havia muitos deles. Se eu usasse eu poder para todos, eu não conseguiria conte-lo e iria acabar ferrando com tudo. "Merda!" penso.
Minha vida, ou a dos outros? Decidi parar de ser egoísta e trouxe o tornado para dentro de mim, deixando que um dos caçadores me aplicassem uma injeção, na qual eu automaticamente estava no chão um tempo depois.
Tudo estava embaçando, mas pelos últimos minutos pude ver Mike, Andrew, Leah...
- Vola! Não!!! - Alguém me gritou, novamente não pude ver quem. Mas sei que um caçador foi atingido e jogado para longe. Sorri e depois apaguei.

A unica coisa que eu me lembro, foi de acordar por alguns minutos em um carro, com vidros fechados e algemas em meus braços.
- Mas que... Droga é essa? - Falei um pouco alto demais.
- Vola? Ah, Vola! Você tá bem? - Olhei para o lado e Drew estava lá, no mesmo estado que eu. Entrei em desespero.
- Você foi pego? Por que Drew?! - Ele negou com a cabeça, sorrindo.
- Todos foram.
Eu queria dizer algo, mas... Apenas travei e fiquei olhando-o.
Depois de alguns minutos, um gás sai de fora do vidro. Eu começo a tocir e Andrew faz o mesmo. Tentei usar meus poderes, mas não consegui. Apenas apaguei novamente.


1º POST DA MISSÃO 3
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Mensagem por Michael Blackmore Qui 23 maio 2013, 8:56 pm

O Governo



Saio do quarto com Vola e me deparo com minha irmã saindo de um dos outros quartos restantes, logo atrás dela vinha Andrew. A princípio, confesso, que fiquei um pouco irritado, afinal era meu amigo pegando minha irmã, mas acabo relevando. Sigo atrás de Mikaela que agora me ignorava por completo quando me deparo com o governo na recepção do motel. Os caçadores mandavam todos ficarem quietos e saírem em paz, por bem, ou a coisa somente iria piorar para nós. Nenhum de nós estava afim de se render, afinal, vai saber o que eles iriam fazer com nós quando nos capturassem.. Matar? Torturar?
De repente um dos caçadores do governo se aproxima de Mikaela com uma Besta na mão, e sem pensar duas pulo em sua direção me transformando em lobo e o ataco. Faço-o cair no chão e começo a morde-lo arrancando alguns pedaços como braços, parte do pescoço e etc, estraçalhando o maldito caçador e jogando seus pedaços para longe. Depois dele, outros caçadores vinham para cima de mim numa tentativa fracassada de me fazer parar. Não demora muito e vejo meus amigos começarem a lutar também. As coisas iam acontecendo de forma rápida e quando me dou conta Vola fazia uma espécie de furacão e as coisas ao seu redor começavam a girar.
Volto a focar nos caçadores que estavam ao meu redor quando vejo Mika, ainda em forma de loba, sendo atingida por um dos caçadores e voltar a forma humana. Sem ter tempo de reagir ou até mesmo chegar a minha irmã, acabo também sendo capturado e forçado a voltar a forma humana.
Caído no chão, começo a ver um por um de meus companheiros sendo capturados pelos caçadores do governo e sendo colocados no camburão de um grande carro. Fraco e impotente de qualquer tipo de contra-ataque, me deixo ser arrastado por um dos caçadores até um dos carros e ser lançado ao lado de minha irmã.
- Mika.. Desculpa.. por não conseguir protegê-la.
É a última coisa que consigo dizer e então vejo tudo ficar escuro.

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Mensagem por Erin Coles Gwen Sex 24 maio 2013, 9:29 pm



Governo tá vindo…


Estavamos na porta do motel quando ouvimos um som de pneu de carro e nos viramos. Primeiro eu achei que era o governo, mas eram mais alguns… colegas nossos que também estavam encrencados. O carro para e sai de dentro o Drew, um garoto da nossa sala com quem nunca falei muito, o Michael a quem todos chamavam de Mike e que era irmão da Mika, Leah uma colega próxima e Vola. A garota que detestava tudo e todos. Virei-me para Sue e fiz aquela cara de “Agora fudeu” e não foi por menos. Nos primeiro 30 segundos Mika começa a gritar na porta do motel com o Mike e com a Vola. Eu que não me interessava por essas brigas familiares e matinais chamei Leah para um canto
- Leah eu não to entendendo nada. Tipo, nada mesmo, só me lembro de uma explosão. Um cara me ameaçando em um hospital e a 3ª idade no governo indo atrás de mim. Tem como me explicar isso? – vi que Sue estava ao meu lado e Leah reparou em nossas caras confusas. E ela explicou tudo. Deste o caso da explosão, os poderes e a adrenalina. Contei o episódio dos olhos azuis e como a mulher se desidratou. Leah me disse que era Hidrocinese.

- Então tipo, para ficarmos vivos precisamos de adrenalina, que nos faz fortes e mantém nossos poderes? Por isso que a Mika chamou eu e Sue para esse motel? – Leah concordou com a cabeça e riu e eu encarei Sue. Ela não estava tão aterrorizada como eu e gostei dessa confiança
- Vem, Erin. Vem beber alguma coisa e resolver o caso dessa... Adrenalina aqui no motel – disse ela e me puxou para um barzinho no interior do motel. Sentamos em umas cadeiras velhas e pedimos um pouco de cerveja. Ficamos naquela algum tempo só observando o povo passar enquanto eu pensava.


- Seja o que for não vou fazer sexo com um cara – eu disse em uma tentativa de puxar assunto ela riu e do nada ficou tensa. Não entendi do começo mas senti uma mão áspera em meu ombro.
- Falou em foder é comigo mesmo – disse uma voz grossa. Virei-me rápido e empurrei a mão do homem. Parecia ter em volta de 50 anos e estava um pouco calvo, tinha uma barriga de cerveza e um sorriso idiota na cara
- Vai procurar o que faz... – começou Sue e o homem tentou por a mão em meu sutiã. Não me agüentei e dei um murro na cara dele. O homem se afastou assustado por um segundo e depois ficou com raiva, então avançou em minha direção e sem evitar joguei a cerveja na cara vermelha dele. E o empurrei.
- Sua cadela! Vai me pagar por isso – gritou e fez um sinal com a mão e três outros caras vieram em nossa direção. Eu já estava pronta para correr, mas Sue foi muito mais rápida deu um soco no cara que tentava agarrá-la e eu na onda dei um chute nas partes... Intimas de outro. O homem se dobrou e gritou de dor no chão, mas o primeiro homem que joguei cerveja me agarrou pelo pescoço e me jogou em direção a uma mesa. Eu bati a cabeça na parte do fundo e ele já me arrastava para uma parede me segurando pelo pescoço me impedindo de respirar eu tentava chutar, mas não conseguia então eu me concentrei na água de uma fonte ali perto e tentei puxá-la para mim. Para me obedecer e me senti tão renovada e forte que joguei com a maior força nos homens. A água foi tanta que inundou o andar de baixo, e arrastou todos para o fundo do motel menos eu e Sue. Ela foi em minha direção e sorriu
- Boa! – eu vi que ela também se sentia mais forte e deduzi que ela tinha pelo menos feito sangrar algum tarado idiota. Eu e Ela já estávamos procurando os outros e encontramos eles no hall de entrada. Eles estavam com as caras assustadas que eu não compreendi no começo, mas olhamos na janela e vimos vários carros do governo. Olhei para os lados tentando achar uma saída então resolvi ir pelos fundos mesmo estando alagado. Mas homens uniformizados invadem o local. Vejo Michael se transformar em animal e atacar um homem, mas não vejo mais nada, pois dou de cara com um homem com um tipo de spray na mão. Ele me agarra pelo pescoço e minha vista fica embaçada


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Mensagem por Mikaela Blackmore Sáb 25 maio 2013, 9:23 pm

I should have another chance ...



Nunca pensei que um dia, eu deveria largar toda a minha vida boa para enfrentar pessoas que eu mal conhecia. É claro que isso faz parte da vida de qualquer um. Mas não ter que enfrentar pessoas fortemente armadas e com o objetivo que ainda era desconhecido para todos nos.

Eu ainda tentava ligar todos os pontos quando senti algo me puxar e meu corpo ser obrigado a se virar. Um homem, três vezes maior que eu com uma besta nas mãos. fiquei completamente sem reação, não era assim que acontecia. Eu não conseguia dominar meu poder. Não sabia transformar e voltar ao normal em um estalo de dedos. Se não fosse por Mike... ele sim parecia saber se dominar, já havia se transformado em um lobo quando me defendeu do ataque medonho do tal homem.

Por azar próprio, sinto algo cortar superficialmente meu braço. Uma seta. Me virei bruscamente e senti um golpe me levar ao chão. Bati forte com a cabeça e senti um pouco de sangue sair pela boca. A sensação de areia nos olhos, batimentos irregulares e tudo que há de ruim. Todas as sensações compatíveis para minha transformação. Enquanto eu me transformava, mais setas de uma besta viam em minha direção. Sem saber ao certo de qual lado viriam, eu tentava me esquivar entre os corpos de homens mortos ao chão.

A cada homem que tentava se aproximar de meu irmão, eu mordia e afastava para longe. Não estraçalhava como Mike fazia, eu não tinha sangue frio o suficiente para isso. Meu lado humano não permitia.

Por deixar todos os meus pensamentos se meterem onde não devem. Acabei sendo atingida por algo que eu identificava como uma arma de choque. Em questão de segundos meus poderes sumiram e eu estava nua no asfalto e nem sequer conseguia me mexer. Sinto um pano ser jogado sobre mim e alguém me puxar. Fui carregada no colo até ser colocada em um carro e receber uma injeção na perna. Gemi de dor e a ultima visão que tenho, é de meu irmão ao meu lado sussurrando algo.

- Tudo bem. – a única coisa que consigo dizer, até que sem querer, bato a cabeça contra o vidro e apago.

Thanks Tess


Última edição por Mikaela Blackmore em Ter 28 maio 2013, 6:03 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Caio Cavalcant Dom 26 maio 2013, 10:14 am

ADRENALINA!




Acordei, estava no carro, abri rapidamente a porta do impala: - Droga!!! - exclamei, infelizmente ainda estava na floresta, o que indicava que não foi tudo um sonho, bem, era melhor eu sair dali, entrei no carro, e comecei a sair da floresta, logo estava na estrada, enquanto ia no carro cheguei a testar coisas, como ligar o rádio com meu poder, de repente fiquei cansado, o que era estranho pois tinha acabado de acordar.

Após meia hora dirigindo cheguei em casa, estacionei e subi até meu andar pelas escadas, como sempre fazia, entrei no apartamento, abri uma cerveja e sentei no sofá, quando ligo a televisão um plantão do governo está em todos os canais, nele dizia que todos os que foram afetados pela explosão deveriam se render, pois possuíam poderes, que podiam devastar a cidade, e que se não se rendessem iam acabar sem poder se mexer, já que seus poderes são movidos por adrenalina, sem adrenalina, sem poderes, também falaram que as tropas do governo iam procurar cada um que estivesse infectado, desliguei a tv, fui tomar um banho, enquanto estava pensando em como obter adrenalina vi o sutiã de Renata: - é isso, sexo! - pensei, depois do banho me arrumei, com o típico jeans, camisa sem mangas preta, e peguei meus óculos escuros, desci para o carro, entrei no carro e segui em frente.

Quando cheguei na casa de Renata, estacionei o carro, fui até a porta e bati, quem me atendeu foi a própria Natália: - Oi Caio! O que veio fazer aqui? - Disse ela: - Vim te chamar, para irmos ao motel, quer ir Renata? - Respondi, ela me devolve um tapa: - Meu nome é Katherine! - Disse ela com raiva: - Desculpa Kath - Falo, enquanto a dou um abraço: - Mas...então...o que me diz...vamos ao motel? - Dou leves pausas para beijar seu pescoço, ela sorri: - Você sabe que eu nunca negaria né!? - responde, enquanto fecha a porta de casa e seguimos em direção ao meu carro, fecho a porta, e seguimos para o motel.

Quando chego lá, peço um quarto, sigo mais Kath até ele: - Deita ai e me espera Kath! - Falo enquanto sigo para o banheiro, tiro a roupa, ficando só de cueca, olho no espelho enquanto controlo um pouco do choque nos lábios, percebo que meus olhos ficaram azuis, um azul claro, cancelo a concentração, volto para a cama, ela está me esperando, de blusa e calcinha: - Como vc ficou com meu sutiã, parece que temos uma etapa a menos não!? - Ela afirma, subo na cama, ela senta encima de mim, vai desabotoando a blusa azulada vagarosamente, depois ela levanta, e abaixa sua calcinha, enquanto me livro de minha cueca, ela senta sobre mim, eu a viro e deito sobre ela, enquanto o sexo acontecia, percebi que alguns de meus poderes se manifestaram, as luzes piscavam um pouco e outras coisas, depois de uma hora mais ou menos saímos do motel, levei ela para sua casa, levei ela até a porta: - Gostou? - Ela perguntou: - Muito! Mas não sei se vamos poder nos ver mais. - Respondi: - Mas, porque? - Ela perguntou: - Por isso. - Tirei a chave de meu bolso com eletricidade, e a suspendi: - Entende agora? - Falei, ela ficou boquiaberta, enquanto a beijei pela ultima vez provavelmente: - Tchau Kath, por favor, não conte para ninguém - Falei, dei tchau com a mão, voltei pro carro e fui para meu apartamento.

Sentado no sofá, sem camisa, suado e com uma cerveja na mão, era eu naquele momento, só esqueci de falar sexy: - Eu quero saber mais, vou pegar as respostas! - Pensei, coloquei minha camisa, peguei a faca, e sai com o impala.

Olhei por todos os locais do centro, mas acabei achando alguns homens de terno negro entrando para um carro do governo logo no motel que tinha acabado de sair, encostei o impala rápido, sai dele: - Hey, estão me procurando vadias!? - Falei, enquanto tirava a faca do coldre, e coloquei carga elétrica nela, eles vieram em minha direção, arremessei a faca na cabeça de um deles, a cabeça simplesmente foi partida ao meio e a faca caiu no chão, uma mulher que acabara de sair do carro me direcionou três tiros, rapidamente direcionei três choques, que pararam os projéteis, concentrei a eletricidade em minhas mãos, e comecei a socar os outros, acertei um soco no estomago de um branquelo, ele se retorceu e caiu desmaiado, um deles me cortou com sua espada, o corte foi no peitoral, não foi profundo, mas sangrava, acertei-lhe um soco na cabeça, que um estalo soou pela rua, ele caiu morto, concentrei a eletricidade nos pés, saltei e chutei a cara de outro, que automaticamente caiu, sem vida, por cima do carro negro deles, só sobrou a mulher, parei de concentrar eletricidade, cancelei os poderes, não queria machucar aquela linda loira, saltei em sua direção, ela, para minha surpresa, me acertou um chute na perna, que acabou me derrubando, com a perna que não foi acertada dei uma rasteira nela, ela caiu no chão, acertei um soco no seu rosto, ela desmaiou, coloquei os dois amarrados no porta-malas, peguei a espada no chão, e segui para meu apartamento.

Cheguei no apartamento, levei os dois para cima, a mulher já tinha acordado, o homem não, estavam amarrados no banheiro, nus, e com a boca tampada, tirei o pano da boca da mulher: - Pois bem amiguinha, você é muito sexy e por isso vou pegar leve, mas acredito que não goste de ver outras pessoas sendo torturadas na sua frente hein!? Pois bem, conte tudo o que você sabe sobre os infectados. - Falei, ela rapidamente responde: - Eu não vou falar! Não vou falar nada, mas tenho que admitir que você também é muito sexy, é uma pena que seja um infectado. - Então soquei o rosto do homem, ele acordou assustado, falei: - Pois bem, vamos, fale tudo o que você sabe sobre os infectados e... - Ele me interrompe: - Não vou falar nada! - eu o respondo: - vamos ver se gosta da tortura que vai ter! - Puxo a faca, eletrocuto ela, e começo a cortar cada um de seus dedos, cortei todos os dedos, e ele só tinha gemido até então: - Pois bem, vamos começar a parte negra! - Falei, agora, corto uma de suas bolas, falo calmamente: - Vai falar? - Ele responde: - Nunca! - eu volto a falar tranquilo: - Okay, agora vamos começar a tortura de verdade. - Corto sua outra bola: - Vamos capar o porco! - Falei, começo a cortar seu genital, pedaço por pedaço, a mulher ao lado tinha fechado os olhos, e vendo que ela estava se sentindo mal, coloquei ela em outra sala, mas ainda amarrada, o home já tinha perdido metade da genitália quando começou a falar: - Tudo bem, eu conto, a gente está prendendo os infectados na base do Governo, eles ficam lá, sem poderes, por efeito de um gás, e então eliminamos pouco a pouco a ameaça dos infectados, agora, por favor, pare com essa tortura e me mate logo! - eu então respondi: - Okay, obrigado pela colaboração! - Matei ele, lavei o banheiro, me lavei e joguei o corpo pela janela, voltei para a mulher, sem camisa e com o grande corte no meu peitoral: - Você pode me ajudar com isso? - Perguntei: - Sim! - Ela respondeu, desamarrei ela, e entreguei sua roupa, ela perguntou se eu tinha álcool em casa, respondi que sim e lhe entreguei o álcool, depois de tratar meu ferimento ela perguntou: - O que você vai fazer comigo? - Eu Respondi: - Nada, você está livre, só lhe peço que não conte nada sobre o que aconteceu aqui, e eu vou levar você daqui de casa no carro vendada, para que não possa dizer onde é minha casa, e quando você quiser pode pedir que eu te levo. - ela rapidamente se alegrou, se formou um sorriso em seu rosto: - Obrigado, mas acho que prefiro passar a noite aqui, tem alguma vaga em sua cama? - Ela me respondeu: - Sim, sempre tem. - Eu falei, logo fomos deitar, no outro dia, coloquei ela no carro, no banco da frente, vendada, e levei ela até o motel, tirei sua venda, a beijei e disse: - Ontem a noite foi realmente maravilhosa, obrigado. - Ela concordou com a cabeça: - Meu nome é Elisabeth. - Falou: - Então tchau Beth! - Falei e a beijei, deixei ela lá, e voltei para casa, senttei no sofá, e cai no sono, mas antes decidi que salvaria todos os infectados presos.


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Mensagem por Caio Cavalcant Ter 28 maio 2013, 6:01 pm

AJUDANDO




Após deixar Elisabeth ir, quando ia saindo do motel vejo uma linda loira andando na frente dele, saio do carro e vou falar com ela: - Oi Linda, gostaria de relaxar um pouco em meu apartamento? - ela responde se virando para mim, está aparentemente nervosa: - Não! - reconheço aquele rosto, ela era uma garota do laboratório, também percebo que seus olhos estavam completamente marrons, um marrom claro, seguro a sua mão e falo: - Olha - quando ela se vira para olhar no meu rosto, eu concentro a eletricidade na minha mão que não a segura, meus olhos ficam azulados, e sussurro para ela: - Eu também estava na explosão - E continuo: - Eu sei muita coisa sobre os poderes, se quiser saber pode vir comigo até meu apartamento, vou lhe contar tudo que sei. - E então vou até meu carro, abro a porta para ela, que, ainda um pouco assustada vem, caminhando lentamente, ainda desacreditando existir alguém como ela, quando ela entra no carro, me sento no banco do motorista e dirijo até o carro, ligo o rádio com meus poderes, ela fica olhando, assustada, eu falo: - Virou um costume, é como um treino para mim controlar meus poderes, mas me diga, se sente cansada? - e ela rapidamente responde: - Sim, estou cansada, e essa sua forma de treino é um tanto quanto estranha - concordo com a cabeça, e respondo: - Então durma, mas não vai adiantar, no apartamento eu explico. - Ela se encosta no banco e adormece, trinta minutos depois eu a acordo, havíamos chegado ao meu apartamento, eu tinha carregado ela até a sala, acordo ela e começo: - Bem, cada um de nós, que o governo chama de infectados tem um poder, existem também poderes que podem se repetir em alguns, para o poder funcionar precisamos de adrenalina, ela pode ser obtida por vários meios, brigando, torturando, andando de montanha russa, e transando, existem outros, mas não sei de todos, então, sem adrenalina, ficamos cansados, e sem poder usar seus poderes, eu já peguei minha carga de adrenalina hoje, mas independentemente de estar carregada ou não, não use muito seus poderes, o governo prende os infectados em locais com gases onde seus poderes são anulados, então tente não ser presa. - fiz uma pausa, e trouxe uma cerveja da geladeira até minha mão com meu poder tomei um gole e então continuei: - Não quero te forçar a nada, mas, gostaria de saber como quer conseguir adrenalina, e se eu posso te ajudar. - fico, sentado, esperando sua resposta.


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Mensagem por Sue F. Volcius Ter 28 maio 2013, 6:30 pm



paradise





Olho para trás e vejo um carro parando em frente ao motel. Naquele momento um frio percorre meu corpo, pensava ser o governo, mas eram apenas mais “lobos” para nossa alcateia. Saíram do carro Drew,Mike,Leah e sua tão estimada amiga Vola. Por dentro estava rindo, por que já sentia a confissão que ia acontecer e parecia que Erin também sabia, pois me olhou com uma cara...
Assim que entraram no local, uma nuvem negra pairou sobre a sala.Era irritante ter que aguentar ver Mika brigando com Vola e Mike.Não suportava discussões afinal, não tinham ação.Erin chama Leah para um canto e eu vou junto.Minha irmã conta a quantas andavam a caçada do governo em busca de nós.Como já estava acostumada com confusões (e como gosto), não estava com medo, na verdade, todo esse papo de adrenalina me é bem familiar e excitante.
- Vem,Erin.Vem beber alguma coisa e resolver o caso dessa...adrenalina,aqui no motel – Falei puxando ela até o barzinho daquele precário lugar.Pedimos cervejas enquanto o restante de nossos colegas ia para os quartos em nome da...sobrevivência.
- Seja o que for não vou fazer sexo com um cara –Disse Erin.
Olhei para ela e pude ler seus pensamentos, e realmente sentia nojo só de tocar no assunto. Dei uma risada que foi interrompida quando vi um homem atrás dela.Tomei um gole da cerveja quente que estava no meu copo e olhei para Erin e depois para o cara.Não notei muita coisa de diferente nada,apenas que era velho e nojento.
- Falou em foder é comigo mesmo – Disse ele com uma voz grossa e embriagada .Já devia ter tomado todas aquela altura.Erin se virou e empurrou a mão dele.Eu já estava sem paciência e com fome de confusão.
- Vai procurar o que faz... – Comecei,mais parei quando vi aquele porco imundo tentar por a mão dentro da blusa de Erin.Ela revirou os olhos e se voltou para ele,dando um murro em sua cara.
O homem ficou assustado e se afastou,estava quase espumando de raiva.Erin jogou sua cerveja no rosto dele então o cara partiu pra cima de Erin que o empurrou.Me levantei do banquinho e parei ao lado dela e pus as mãos nos bolsos,olhando pro cara,esperando para ver até onde eu não precisaria intervir.Não demora muito e já estava fazendo isso. – Sua cadela! Vai me pagar por isso – Gritou o porco.Fez sinal para três caras que estavam nos observando.Senti que agora eles é que iam pagar.Um dos homes chega em mim e me pega pela cintura,me solto dele dando um soco na cara,e seu nariz logo começa a sangrar e parecia quebrado.Erin,que estava um pouco assustada,mudou no mesmo instante que fiz quilo e chutou o outro homem bem no meio das pernas.É ridículo como um cara daquele tamanho tenha caído só com um chute nas bolas.Peguei o otário pela gola da blusa,o ergui e empurrei fazendo ele bater as costas com força contra a parede. – Olha,o que temos aqui? – Falei animada,revistando suas calças procurando algo pra mim. –Nem ouse sua vadia! – Gritou o homem e depois cuspiu no meu rosto. –Ah,fique calmo.Ta com medo? – Achei uma faca presa a seu cinto na parte de trás e junto uma carteira.Guardei a carteira na minha jaqueta e a faca deslizei em seu pescoço,cortando sua garganta e fazendo jorrar sangue pelo tapete bege. –Obrigaga,idiota – e enquanto me afastava do corpo dei uma risada e um tapinha na bunda.
Olho para meus pés e estavam encharcados.Fui até Erin e abri um sorriso de satisfação –Boa! – Falei olhando para o andar de baixo,vendo todo o estrago que ela causou.Já sabia seu poder,a água em sua mente.Era poderosa.Eu estava muito bem,embora com algumas pontadas na cabeça que estranhamente me faziam sentir com força total.
Fomos até o hall de entrada e enquanto todos se reuniam novamente, olho pra fora e vejo carros do governo.Acabou tudo,fomos pegos.Olho ao redor procurando alguma saída e vi uma janela a poucos passos dali.Me concentro em uma mesinha de canto feita de madeira,parecia pesada,e joguei contra dois homens que estavam com sprays nas mãos.Eles caíram mortos no chão,por que a mesinha atingiu a cabeça deles em cheio.
Corro pra janela e quanto me pus a pular pra fora,outros dois caras me pegam pelos braços e me puxam de volta.Bato a cabeça com força no chão e sinto o sangue escorrendo pelo cabelo.
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Mensagem por Kathrina Shaddows Ter 28 maio 2013, 6:36 pm

Talk with me darling

Eu tomei a decisão de sair da floresta e voltar a uma parte menor da civilização que fosse. Precisava de um banho de verdade, parar para comer ou beber alguma coisa. Pensei todo o caminho e logo percebi que estava em frente ao motel, sempre gostei muito do jeito que minha mente se disperçava e estava adorando ainda mais não ter que me ouvir pensando porque eu já não estava me julgando normal.
Vejo a proximidade de um cara mais alto que eu, seu cabelo estava praticamente penteado, mas com o aspecto de quem nem fora mechido hoje... pelo menos estava melhor que o meu. O olhei de forma nervosa depois do que disse.
- Não, obrigada. Não sou do tipo que está procurando. - respondi com mais raiva que o normal
Eu estava me sentindo levemente alterada nas minhas emoções desde que aquilo aconteceu. Presto a atenção enquanto ele parece assustado em me ver e procuro me lembrar de onde conheço aquele rosto, mas logo ele me mostra o porque eu decia me lembrar... ele esteve na explosão e sofrera... mudanças com isso. Olhei sua mão por um minuto antes de voltar a olhar seus olhos. Ele seguiu até seu carro e abriu a porta para mim. Fiquei olhando por um tempo até começar a caminhar lentamente e ainda assustada, não podia ser verdade. Não estava acontecendo. Eu devia estar muito 'alta' pra estar com a imaginação desse jeito. Ele entrou no carro e começou a dirigir ligando o radio com seu... poder... perguntando se estou cansanda.
- Sim, eu estou cansada, e essa sua forma de treino é um tanto quanto estranha. - respondo
Ele concorda por incrível que pareça. Me manda dormir por um tempo e estava tão cansada que nem parei para me deixar pensar dessa vez, simplesmente me encostei no banco que agora era como um local macio demais e me deixei dormir.
Notei que ele me carregou até a sala de seu apartamento quando me acordou e olhei ao redor, era arrumado. Esperei que ele terminasse de falar para começar a pensar nas possibilidades: ele podia ser um louco afetado pela fumaça tóxica e eu também. Ele podia nem ser de verdade e eu ser a única louca ali. Ou como meu interior dizia ele podia estar falando a verdade.
- Você pode me ajudar em três coisas... eu preciso de um banho, eu quero beber, e sim, eu quero transar pra conseguir adrenalina. - eu disse sendo direta, sorri um pouco de forma como quem ainda não acreditava, mas estava gostando de 'acreditar' - Prefiro transar a fazer qualquer outra das opções acima. - explico

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Entrada do motel Empty Re: Entrada do motel

Mensagem por Caio Cavalcant Qua 29 maio 2013, 3:44 pm

INFORMAÇÕES




Após eu terminar minha explicação ela diz querer um banho, bebida, e transar, então falo: - Então, comece pelo banho, vou preparando as bebidas, o banheiro fica na segunda porta do corredor - e aponto para o lugar, ela se dirige ao local, enquanto digo: - Olha, eu acho que tenho algumas roupas aqui, caso queira trocar de roupa, enquanto ela entra no banheiro, procuro pelo meu quarto, esse sim está bagunçado, olhei na gaveta, tinha algumas roupas, mas nenhuma era feminina, mesmo depois de procurar em todo lugar não consegui encontrar, então deixei para lá, voltei para a sala, ela já estava sentada lá, tomando uma cerveja, usei meu poder e peguei uma garrafa na geladeira, a abri, e então começo a beber, e falo: - Olhe, os poderes se manifestam durante a transa, por que ainda não controlamos totalmente os poderes, então temos que ir até o motel, a propósito, sabe qual é o seu poder? -tomo um gole da cerveja e espero sua resposta.


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Entrada do motel Empty Re: Entrada do motel

Mensagem por Kathrina Shaddows Qua 29 maio 2013, 3:56 pm

Lets talk more

Esperei que ele respondesse onde estava o banheiro e me levantei. Fui andando para lá.
- Obrigada. - digo
O escuto falar algo sobre roupas, mas não se precisaria de qualquer forma.
Me preocupei em lavar o cabelo e deixar que tudo se limpasse devagar. Mesmo com a água morna eu podia sentir a cabeça doer. Saí do banheiro vestida e peguei uma garrafa de cerveja, fui para o sofá e fiquei esperando que ele voltasse de onde quer que tivesse ido e quando o fez pegou uma cerveja e voltou a falar sobre a situação dos nossos poderes. Movo as sobrancelhas quando ele pergunta qual era o meu. Dei uma golada na cerveja e franzi as sobrancelhas.
- Não sei direito. Garanto que tem um nome pra isso, mas já percebi que eu afeto a terra... - respondi - Terremotos, raízes de plantas enlouquecidas e prontas para matar pessoas... Acho que posso fazer o que quiser envolvendo a terra.- disse mais pensando pra mim mesma do que terminando a frase para ele
O olhei terminando de beber a cerveja.
- Vai ser interessante se começar um terremoto enquanto estiver transando. - comentei ainda um pouco disperça

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Entrada do motel Empty Re: Entrada do motel

Mensagem por Caio Cavalcant Qua 29 maio 2013, 6:29 pm

Endless Journey




- Então, vamos? - Aponto para a porta, assim que ela sai passo a chave, vamos até o carro, ligo o rádio com o poder durante a viagem, para continuar treinando, desso do carro, e levo ela até a recepção, pago um quarto e levo ela até o quarto, tiro minha roupa, ficando apenas de cueca, e falo: - Agente ainda não se apresentou, prazer, meu nome é Caio, Caio Cavalcant, e o seu? - Aguardo a resposta.


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Entrada do motel Empty Re: Entrada do motel

Mensagem por Kathrina Shaddows Sáb 01 Jun 2013, 9:59 am

Love me *---*

- Vamos. - eu respondo seguindo para fora
Entramos no carro e ele ligou o rádio, tentei não demonstrar meu claro desconforto com essa história de ele treinar desse jeito. Chegamos ao motel e olho o local.
- Melhor do que eu esperava. - digo baixo, num quase sussurro para que ele não ouvisse
Segui com ele para a recepção e depois para o quarto. O observei ficar apenas de cueca e sorri um pouco. Tirei o casaco deixando a mostra o sutiã vermelho e tirei a calça deixando a calcinha do conjunto ser vista.
- Kathrina Shaddows. - respondo e chego um pouco mais perto dele
Deixo com que minha unha fizesse um caminho pelo seu pescoço, o olhei de forma simples.
- Então, vai me ajudar porque não quero ter dores de cabeça pra sempre, sabe? - perguntei

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