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Laborátorio de Química

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Mensagem por Emma Belikov Seg 11 Fev 2013, 10:19 am


Laboratório
Uma sala grande e ampla com apenas uma porta de vidro falso para qualquer pessoa de fora da sala puder ver as experiências que ocorre dentro e os dentro não se distrairem com o movimento de fora. Localiza-se 3 extintores de incêndio em toda sala. Dois nas paredes e um perto da porta e as mesas são enfileiradas duas a duas para em todas as aulas sempre ter um parceiro no laboratório e no canto oposto tem armários cada um com o nome do aluno para guardar seus pertences. Como essa aula é uma das mais complexas são 3 professores dando aulas e formados especialmentes para acidentes leves a trágicos.



Emma Belikov
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Mensagem por Vola Mackenzie Seg 11 Fev 2013, 3:18 pm





The start
Acordei em um dia frio, olhei pela janela e só havia neve e mais neve. Me levantei, tomei um banho quente e me troquei para ir pra faculdade. Hoje seria o dia do experimento, o dia mais esperado de todo o ano. Peguei minha bolsa e coloquei no ombro, estava com muita dor de cabeça devido a bebedeira que eu tinha tomado ontem. Fui até a sala onde vi Kenny jogado no sofá e só de cueca. Provavelmente drogado.
- Levanta. - Eu disse em um tom ríspido, batendo no rosto dele. - Faculdade, Kenny.
- Ah, Vola. - Ele disse em um tom nada amigável. - Eu vou, mas não bata no meu rosto.
- Não to nem ai Kenny, to pouco me fodendo pra você. - Disse indo pra cozinha e pegando uma ice na geladeira.
- Caralho Vola, mas já? Me dá isso aqui. - Ele pegou a ice da minha mão, e ele sabia que isso me irritava.
- Me dá isso Kenny, é bem melhor do que suas drogas que você tá sempre metido. - Peguei a ice da mão dele e bebi quase tudo na frente dele, logo depois deixei a garrafa cair, se espatifando no chão. Mostrei o dedo do meio pra ele e fui até o sofá.
Fiquei sentada lá até Kenny subir, tomar banho, se trocar e descer já com o matérial. Fomos até o carro em silêncio. Chegamos na escola em menos de 10 minutos, saí do carro e ele foi estacionar. Abri minha bolsa terminando de colocar o matérial lá dentro e observando as meninas futéis da minha faculdade. Senti Kenny chegando e comecei a andar, quando ele segurou no meu braço.
- Escuta, Vola... Hoje é um dia especial pra você e pra mim, certo? - Ele fez uma cara de preocupado. - Tente não estragar.
- Fala isso pra você mesmo. - Tirei meu braço da mão dele e continuei andando até o laboratório.

Com sorte, o experimento era o primeiro turno, então sentei bem longe de meu irmão e esperei minha amigas. Enquanto eu olhava pela janela, fui cutucada por Mike. Mike era meu melhor amigo, o dia inteiro mudava se eu via ele.
- Mike! - Sorri e o abracei, beijando seu pescoço logo em seguida. - Tudo bem?
Ele sorriu e me olhou.
- Sim, estou bem, e ti?
- Também estou... Eu...
- Não tive tempo de falar muito, pois a irmã estúpida dele entrou na sala, o chamando.
- Preciso ir, Vola. Mas, mais tarde nos falamos, certo? - Ele sorriu novamente e me deu três beijos na bochecha, sorri de volta. O professor esquisito entrou, quase em pulos, parecia o único entusiasmado da faculdade.
- Olá! Olá! Vamos, vamos... Rápido, peguem seus aventais, luvas e óculos, vamos começar rápido hoje! - Ele sorriu muito estranhamente.
Logo depois ele começou a explicar o que queria que nós fissesemos, eu como sempre, quase durmi em cima da mesa, se não fosse minha amiga, Leah, me cutucando.
- Agora! Vocês. Quero todos juntos aqui, rápido. - Fizemos um círculo envolva do experimento, enquanto ele sorria com o mesmo sorriso angustiante. - Quero que cada um pegue algo para colocar, temos todos os elementos... Água, Oxigênio, Fogo... Tudo! Vamos, vamos. - Eu realmente tava esquisita naquele dia, eu não queria fazer absolutamente nada, então peguei o frasco mais perto de mim, Oxigênio. Me escorei em cima da mesa, observando os garotos e garotas afobados para colocarem o que tinham pego no frasco.
Aquilo ficou por mais ou menos 30 minutos... Eu ainda estava com o frasco na mão, não fazia questão de ser umas das primeiras. E então, aconteceu. Só consegui ouvir algumas pessoas gritando e outras saindo da sala. Eu estava meio desnortiada, talvez pela ice de manhã... Ou o gás que estava saindo do frasco do experimento.
- VOLA! - Foi a ultima coisa que eu ouvi antes do frasco estourar na minha frente. Provavelmente era a voz de Kenny, mas não consegui responder... Caí com o frasco em meu peito e o senti quebrar, eu fiquei sem ar, e quanto mais respirava, mas me sentia estranha... Vi algumas pessoas pisando em cima de mim, mas eu não sentia nada. Fui fechando meus olhos, até ver um branco radiante e depois um preto.
Abri meus olhos e não escutava nada, ainda estava sem ar, tentando respirar... Mas nada dava certo. Meus olhos continuavam embaçados e estava recuperando minha audição quando ouvi o som da sirene de polícia. O desespero tomou conta de mim... Oque tinha ocorrido? E esses corpos na sala... E... Onde estava a parede? A sala dava já para o quintal do campus?
- Kenny? - Disse baixo, tentando me levantar. - Kenny? KENNY!? - Gritei com desespero e comecei a chorar, coisa que nunca fiz. Logo depois, algo passou em minha cabeça. Seria eu a culpada? Será que eu fiz algo? Não sabia, mas não ia ficar para saber. Ainda com os sentidos bagunçados, comecei a correr, tropeçando nos corpos de meus amigos...
Depois de um tempo, sem parar de correr, eu parei e olhei para trás. Onde eu estava? Estava cheio de mato... Molhado... E estava chovendo? É, estava. Senti os pingos em meu rosto e minha roupa se encharcando. Logo comecei a tremer, mas não parei para pensar. Olhava algumas vezes para trás e via uma enorme fumaça no céu. Comecei a chorar e tropecei em um tronco caído no chão. Sem forças, não quis levantar mais, fiquei por ali, chorando até perder a consciência e desmaiar na enorme floresta.
Spoiler:


♦ The White Swan ♦ @ CG


Última edição por Vola Mackenzie em Qua 22 maio 2013, 7:42 pm, editado 7 vez(es)
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Mensagem por Kenny Mackenzie Seg 11 Fev 2013, 9:41 pm

Goodbye


Acordei levemente tonto, talvez pela noite louca do outro dia. Vesti minha cueca resmungando, e desci para assistir televisão. Me estirei sobre o sofá e cochilei. Quando acordei, abri um pote de porcelana escondido entre a decoração da casa, esparramei a mistura de plantas trituradas dele pela mesa e cheirei a substância. Deitei no sofá e escutei Vola descer.
- Levanta. - Ela disse rispidamente, e começou a bater no meu rosto. - Faculdade, Kenny.
- Ah, Vola. - Eu falei um tanto irritado. "E a educação, onde tu esqueceu?" pensei dizer, mas ela tentaria arrancar meus olhos com os dentes. - Eu vou, mas não bata no meu rosto.
Ela falou alguma coisa que eu não entendi, e avançou na geladeira, pegando uma das garrafas de bebida alcoólica dela.
- Caralho Vola, mas já? Me dá isso aqui. - Tomei a bebida da mão dela, e eu posso jurar que vi uma chama na íris dela.
- Me dá isso Kenny, é bem melhor do que suas drogas que você tá sempre metido. - Ela roubou a garrafa e bebeu boa parte dela na minha frente. Fiquei parado, observando. Podia ver as paredes se movimentando, mas acho que era o efeito do alucinógeno. Escutei a garrafa se espatifar, e 3 dedos do meio foram mostrados para mim. Subi agarrado ao corrimão, estranhando quando a escada se transformava em uma ponte bamba em um terreno íngreme, e eu era forçado a me movimentar de um lado para outro para não cair no mar de magma. Tomei banho e senti minha pele queimar porque o que saia do chuveiro era ácido, e peguei apenas um lápis. Desci, o efeito da droga estava passando. Peguei a chave da camionete e pisquei discretamente para minha irmã, mas ela não notou. Permanecemos calados durante todo o trajeto, parei para ela descer e fui arranjar um lugar para estacionar. Retirei a faca debaixo do banco e coloquei-a dentro da calça. Não costumava descer sem ela.
Caminhei apressado para encontrar Vola e pegá-la pelo braço. A faca estava fazendo minha virilha coçar.
- Escuta, Vola... Hoje é um dia especial pra você e pra mim, certo? - Fiz uma cara preocupada apenas para comovê-la. - Tente não estragar.
- Fala isso pra você mesmo. - Ela arrancou o braço da minha mão com um puxão e saiu andando feito uma pata.
Acendi um cigarro e continuei meu caminho, até que achei Leah, que estava de costas para mim. Peguei-a pelo braço, e quando ela virou, dei um beijo surpresa e muito demorado nela. Coloquei a mão livre em sua bunda, apertando-a levemente. Ela deu um gritinho seco, e depois me afastou. Pisquei e segui caminhando até o laboratório, larguei o pito apagado no chão mesmo. Achei uma mesa vazia e sentei. Um garoto foi para o meu lado, mas dei um peteleco na sua orelha e mostrei a faca, o que fez com que ele saísse de perto. O professor entrou falando baboseiras, e quando começou a explicar tudo, fiquei mais preocupado com quando eu poderia acender um cigarro. Pedi para ir ao banheiro depois que Vola pediu, para conferir se ela havia feito besteiras. Ela havia brigado com aquela garota linda... Voltei lentamente, depois de ter fumado o meu querido cigarro.
- Agora! Vocês. Quero todos juntos aqui, rápido. - Fomos obrigados à ir para sua mesa observar, e ele sorria como se fosse uma criança em um circo. - Quero que cada um pegue algo para colocar, temos todos os elementos... Água, Oxigênio, Fogo... Tudo! Vamos, vamos.
Observei que os outros pegavam frascos da mesa, então levei a mão direita à um frasco próximo, e vi que o garoto que eu dera o peteleco também levara sua mão à ele. Ele viu de quem era a outra mão e recolheu a sua. Observei os outros mexendo com seus frascos, e quando eu fui colocar o conteúdo do meu, tudo explodiu. Senti o vidro espatifar-se em minha mão e as partículas negras jorrarem por todo meu braço. A substância entrou na pele como se fosse ácido.
- VOLA! - Tive tempo de gritar, antes que fosse arremessado para o chão e batesse com a nuca no piso destroçado. Vi pessoas voando por cima de mim, e até um polegar. Gritos. Fumaça. Risos. Risos? Sim. Risos.
Quando escutei uma explosão menor, talvez outro frasco explodindo, rolei para o lado. Estava tonto, mas não à ponto de confundir com as ervas que eu misturava. Senti a faca machucando minha virilha e sorri. Estava vivo. Só que alguma coisa voou na minha cabeça, e eu caí duro, desmaiado. Quando acordei, sentia minha cabeça latejando. A parede não existia. Procurei Vola e Leah, mas só vi pessoas ensanguentadas, com o rosto completamente sujo. Apavorado, saquei a faca e saí da sala. Escutei passos, luzes de lanternas dançavam pela poeira no ar... Reparei no meu braço. Estava enegrecido. Minha visão estava diferente, mais aguçada. Sentia o sangue escorrendo pela minha nuca, mas o ignorei. Meu braço parecia metálico. Continuei andando, esgueirando-me entre escombros quando pessoas fardadas cruzavam por mim. Na saída da faculdade, notei vários carros da polícia com a sirene ligada. Bombeiros. Médicos. Dei a volta. Iria pular o muro e dar um jeito de pegar a camionete. Peguei a faca e abri uma das portas que davam para o pátio. Com passos sorrateiros, me dirigi até o ponto onde ficava o "verde" do campus e comecei a retalhar os arbustos que apareciam na minha frente. Me senti fraco e me escorei contra a parede de um dos prédios. Sentia o sangue verter mais intensamente na mão direita, e quanto olhei pela tênue luz da lua, notei que meu braço estava totalmente negro. Me concentrei nele, e me senti mais forte.
- Legal - Ofeguei e observei o muro de três metros que estava à minha esquerda. Havia uma torneira à minha frente, talvez fosse o local onde o zelador lavava as frutas que nos davam. Me aproximei e bebi a água, que entrou queimando pela minha garganta. Lavei o rosto, sentei um pouco, molhei meu cabelo... Me sentia levemente renovado. - Agora vou me concentrar nesse muro.
Me aproximei dele e toquei-o, sentindo o quanto a pedra estava gelada. Imaginei várias formas de escalá-lo. As falhas eram pouco profundas, a árvore estava distante, a escada... A escada eu sequer sabia onde ficava. Pensei em como seria bom se houvesse apenas três estacas cravadas nele, seria suficiente... Dei as costas, pensando em como conseguiria fazer tal coisa, e quando virei em sua direção, haviam três estacas em diagonal, a primeira cravada onde eu tocara há pouco. Sorri diabolicamente mesmo sem entender o que diabos acontecera, e quando fui escalá-lo, senti uma dor profunda no lado esquerdo do peito. Enfraquecido, guardei a faca e subi com dificuldade as três estacas negras como a noite, até chegar ao topo do muro. Andei engatinhando por ele, até ter uma pequena árvore abaixo. Pulei nela, pousando em um dos galhos mais altos, e dei um jeito de descê-la. Caminhei por entre a vegetação contra o muro, até enxergar o estacionamento. O contornei, abri a camionete e sentei no banco por vinte minutos, pensando o que faria a seguir. Abri o porta-luvas, peguei um canivete e abri a tampa da carroceria. Peguei a caixa de ferramentas, onde havia fita-isolante, e voltei para a cabine. Cortei dois pedaços do tapete no chão do banco traseiro e colei as tiras com a fita isolante, uma em cada placa. Fechei a tampa e vi que haviam dois homens vindo para sua direção, talvez verificar o movimento. Liguei a camionete sem os faróis e dei ré. Vi os dois homens voltarem, assustados, e acelerei. Girei a direção com tanta força que possivelmente fiquei apenas em duas rodas. Arrebentei a fita isolante e fiz com que a multidão curiosa se dispersasse. Sirenes tocaram, e eu corri, costurando ruas estreitas, até que cheguei à parte afastada da cidade. Cortei a fita isolante, deixando a placa ser revelada. Liguei o farol e segui o caminho normalmente. Estacionei a camionete, desci, tomei um banho e peguei minha Harley Davidson. Vola não estava em casa e eu iria procurá-la. Acendi um cigarro e comecei a rir. Ri até colocar o capacete, a jaqueta de couro e dar um jeito para o óculos escuro não quebrar embaixo do capacete. Saí para a rua, pilotando com mais ferocidade do que nunca, até que vi uma forma esquisita correndo pela rua da nossa casa. Fiz contorno, freei ao seu lado e buzinei. Era Vola. Fiquei assustado com seu estado, talvez sofrera muito.
- Vola?! - Ergui o visor do capacete para falar. Desci e fui em sua direção. - O que houve? Você tá bem? Droga, Vola! - A abracei como nunca antes, e segurei as lágrimas que insistiam.
- Kenny... O que aconteceu? O laboratório... Eu não... Kenny! - Ela ficou quieta por um segundo, sei lá fazendo o que. - Só... Me leva pra casa. - Puxei-a, entreguei o capacete e praticamente coloquei-a em cima da moto. Ajustei os óculos e corri. Resmunguei para ela ser rápida.
Peguei uma das malas grandes e coloquei uma boa quantia de dinheiro nela. Alguns potes com misturas loucas, algumas roupas íntimas, cigarros... um retrato da minha família. E os documentos. E um pequeno colar que eu havia comprado, detalhado em ouro. Abri-o e havia uma foto de Leah. Quando estava me arrumando, me atrevi para ir até a rua fumar e uma moto quase me atropelou. Saltei para trás, senti meu coração acelerar, e um alívio tomar meu corpo. Peguei o óculos escuro na mesa e segurei-o na mão. Estranhei o súbito alívio com o susto, mas já estava na moto, pronto para a viagem.
- Tô pronta. - Vola disse atrás de mim.
- Hm... Ok... Vamos? - Os olhos dela pareciam de um cego. Brancos. A careta que ela fez quando me viu me preocupou. Ela assentiu e montou o automóvel. Olhei pela última vez para minha casa, coloquei os óculos e acelerei. "Adeus, memórias ruins."

@CG


Última edição por Kenny Mackenzie em Ter 12 Fev 2013, 2:32 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Leah F. Volcius Seg 11 Fev 2013, 10:36 pm




This girl is on fire

One choice can change your life

Acordei num dia bem frio, o que é comum aqui em Manning.
Morrendo de preguiça consegui me levantar da cama e abri a janela. Tudo o que vi foi neve e mais neve.
Fui até o banheiro, tomei um banho rápido. Sai do banheiro secando meu corpo e meu cabelo.
Abri o guarda-roupa, peguei umas roupas e me vesti rapidamente, peguei um sapato de salto e minha bolsa com os materiais e joguei em cima da cama.
Fui até a escrivaninha onde estava um maço de cigarros, peguei-o e joguei na cama. Peguei minha aliança e enfiei no dedo, coloquei brincos e um colar bonitinho.
Me olhei no espelho e baguncei o cabelo, passei um pouco de rímel nos olhos, e um batom rosa.
Peguei minha bolsa, os sapatos e o maço de cigarros em cima da cama e desci para a cozinha onde encontrei meus avós, mas não encontrei minha irmã, Sue. Enfiei o maço no bolso da blusa de frio para que meus avós não vissem.
Dei um beijo em minha avó e depois em meu avô.
_Onde está Sue vovó? – Perguntei
_Saiu mais cedo querida... – Ela respondeu – Disse que iria encontrar-se com uns amigos.
_Ah. Tudo bem! Já estou saindo também.
Fiz um gesto formando um coração com a mão enquanto ia até a garagem.
Entrei no carro e joguei a bolsa enquanto acendia um cigarro.
Dirigi por uns quinze minutos até a universidade.
Ao chegar lá desci do carro, peguei minhas coisas e caminhei até a entrada do prédio, mas parei pra fumar mais um cigarro antes.
Eu estava parada apoiando em um pedestal, fumando, até que alguém me puxou pelo braço, esse alguém era meu namorado, Kenny. Quando ele me virou fez com que eu derrubasse meu cigarro, mas me surpreendeu com um beijo bem demorado, colocou uma de suas mãos sobre minha bunda e deu uma leve apertada, eu dei um grito abafado e depois o afastei. Ele piscou e em seguida entrou no prédio.
Como meu cigarro tinha caído no chão, acendi outro e fiquei ali fora por mais um tempinho. Entrei no prédio e fui para o laboratório químico, onde aconteceria uma palestra que me pareceu interessante. Quando entrei na sala, havia o maior alvoroço, todos se preparando para os experimentos.
O professor parecia muito empolgado.
_Olá! Olá! Vamos, vamos... Rápido, peguem seus aventais, luvas e óculos, vamos começar rápido hoje! – Ele sorria o tempo todo.
Em seguida ele começou a explicar o que queria que nós fizéssemos.
Me sentei ao lado da minha melhor amiga, Vola, que estava quase babando em cima dos materiais e cutuquei-a.
_Agora! Vocês. Quero todo mundo junto aqui, rápido. – O professor disse enquanto fazíamos um círculo em volta da mesa do experimento principal, e o professor sorria e cumprimentava os alunos. – Quero que cada um pegue algo para colocar, temos todos os elementos... Água, Oxigênio, Fogo... Tudo! Vamos, vamos.
Eu peguei o elemento fogo, e fiquei esperando as pessoas saírem da frente para que eu pudesse usá-lo, o que parecia completamente improvável, ninguém iria sair dali. Todos estavam muito eufóricos, querendo mostrar o quanto são bons com experimentos químicos. Eu estava bem próxima á mesa quando escutei um “boom!” e voei para trás caindo no chão.
Consegui me levantar, mas única coisa que podia enxergar naquele momento era uma fumaça cinza e minhas roupas rompendo em chamas.
Todas as pessoas corriam de um lado para o outro procurando a saída, gritando desesperadamente e tossindo por conta da fumaça tóxica.
Eu também tossia muito e o fogo estava tomando conta de meu corpo inteiro, mas não me machucava, eu não sentia a dor de queimaduras.
Tentei gritar o nome de Vola, ou Kenny, mas minha voz parecia não sair.
Prendi minha respiração o máximo que pude, mas não adiantava, eu teria que respirar aquelas toxinas de um jeito ou de outro. Eu tossia loucamente, meu cérebro já estava ficando sem oxigênio, meu coração batia fraco e eu tremia. Eu pensei que iria morrer, não conseguia encontrar ninguém que pudesse me ajudar. Eu já estava fraca, e não conseguia me movimentar direito.
O fogo aumentava, e o ar ficava cada vez mais pesado e difícil de respirar.
Encontrei-me caída no chão, talvez por cima de alguma pessoa, pois havia vários corpos no chão.
Mais alguma coisa explodiu, e ouvi mais gritos, até que apaguei.
Acordei numa cama de hospital, com uma daquelas roupinhas ridículas de pacientes. Muitos fios estavam ligados ao meu corpo. Comecei a arrancar os fios e as maquinas apitaram.
Três homens entraram no quarto e dois deles praticamente me prenderam na cama. _Leah... Volcius, certo? – O terceiro homem perguntou.
Eu não respondi e o encarei. Ele continuou falando, enquanto andava devagar de um lado para o outro no quarto.
_Eu sou um agente do governo, – Ele prosseguiu.
_Alguns dos médicos desse hospital fizeram exames e testes em você nesses dois dias que ficou desacordada. – Ele fez um tipo de pausinha dramática. – Eles constataram que a temperatura de seu corpo não é normal para um ser humano. Nós do governo, queremos convocar-lhe para que venha conosco para nossos laboratórios e nos permita fazer testes em você. Tudo por uma questão de segurança da humanidade.
_Nada de laboratórios – Eu disse com a voz falha. – A aterrorizante experiência que tive na universidade já me deixou bem satisfeita.
_A senhorita não entendeu, não é mesmo? – Ele sorriu doentiamente – Não é um pedido. Você pode ser uma ameaça á humanidade e a si mesma!
_Eu não sou uma ameaça! – Minha voz saiu um pouco mais alta do que pretendia.
_Você não sabe o que aconteceu com as pessoas que saíram daquela universidade com vida! – Ele disse.
_E nem é da minha conta! – Retruquei.
Pude sentir meu corpo ficando quente, pois a raiva estava tomando conta de mim. Não sabia do que o maldito homem estava falando, e nem queria saber. Só queria ver minha família e saber se meu namorado e meus amigos estão vivos.
_Levem-na. – O homem disse e os outros dois me tiraram da cama.
Eu gritei alguns xingamentos enquanto me debatia para que os homens me soltassem. Estávamos perto da porta, mas de repente eles me largaram e sacudiram as mãos. Cai de joelhos no chão.
Meu corpo estava tão quente que a roupinha ridícula de paciente de hospital começou a “pegar fogo”.
Notei que meus braços estavam em chamas e me assustei dando um pulo pra trás, o que me fez levantar alguns centímetros do chão.
Meu corpo inteiro estava em chamas, e acidentalmente encostei em uma das cortinas da sala, fazendo com que tudo começasse a pegar fogo.
Eu cai no chão, nua, sem sinal de fogo por meu corpo. A primeira coisa que me veio á cabeça foi “Fuja”.
Eu não poderia deixar que aqueles homens me pegassem, não quero ser um brinquedinho do governo e eles poderiam até me matar se preciso.
Sai do hospital correndo, tentando achar o caminho de volta para casa.
Muitas pessoas me olhavam como se eu fosse louca, e eu realmente eu parecia uma. Correndo nua por uma cidade pequena, onde as noticias se espalham rapidamente e tudo mais.
Corri por alguns quilômetros e cai na rua algumas vezes até chegar em frente a minha maldita casa.
Tentei entrar e a porta estava trancada. Peguei a chave reserva no vaso de flores e entrei correndo e gritando por meus avós, depois gritei por minha irmã, mas ninguém me respondeu. Subi as escadas correndo e entrei no meu quarto onde desmoronei.

Caída no chão por alguns minutos, ofegante, nua, suja e com um puta calor (por mais que estivesse nevando, o que não fez nenhum sentido).
Levantei do chão, quase sem forças e entrei de baixo do chuveiro no modo mais quente possível.
A água parecia melhorar minha situação, então fiquei lá por uma hora, mais ou menos.
Durante o banho fiquei pensando onde estava minha família, o que houve como minha irmã que provavelmente também estava na universidade na hora do acidente, Kenny, Vola e todos os outros que estavam no prédio...
Tentei pensar que estaria tudo bem com eles, mas não esse pensamento não ajudava em nada.
Sai do chuveiro e me vesti com calças jeans surradas, uma blusa regata, tênis allstar velhos e uma blusa de frio de moletom.
Quando me olhei no espelho vi que meu cabelo estava mudando de tons ruivos, para vermelhos e depois para a cor natural dele. Fiquei muito espantada e cheguei mais perto do espelho e notei a que a íris de meus olhos estava totalmente vermelha. Esfreguei os olhos e balancei a cabeça, tentando me esquecer dessa minha aparência esquisita, coloquei a toca da blusa de frio para esconder o cabelo.
Peguei uma mochila no guarda-roupa e uma mala e enfiei algumas roupas, maquiagens, cigarros, uma boa quantidade de dinheiro, roupas intimas, drogas e tudo mais.
Desci até a cozinha e peguei apenas umas barrinhas de cereal e um cantil com água.
Pensei em voltar ao campus e pegar meu carro, mas deve ter muita gente lá, muita gente do governo, não devo arriscar.
Fui até a garagem, mas não havia nenhum carro que eu pudesse usar. Somente a moto que meu avô considera a coisa mais preciosa de sua vida estava lá, e eu não poderia usá-la, mas era preciso.
Fui até o escritório de meu avô e peguei as chaves da moto, que eu sempre soube onde ele escondia.
Sai de casa com pressa e sem rumo. Andei por quilômetros e quilômetros, fazendo de tudo para não chamar atenção das pessoas.
Algumas partes do meu corpo pegavam fogo as vezes e eu apagava o mais rápido possível. Talvez sair por ai, sem rumo e sozinha não fosse a melhor opção para uma pessoa totalmente perdida e que não sabe o que aconteceu com si mesma.
Pensei em ligar para Vola ou Kenny, mas meu celular deve ter ido pro inferno, e o deles também.
Parei numa lanchonete de beira de estrada e fiquei no estacionamento esperando alguma coisa cair do céu e me ajudar, mas obviamente nada acontecia.
Decidi ir até a casa de Kenny, mas não havia ninguém lá, nem o carro nem a moto estavam na garagem.
Fiquei desnorteada e sem saber o que fazer. Não poderia voltar para casa, o governo me acharia muito rápido lá.
Apenas fiquei rodando a cidade de moto, esperando encontrar com alguém que pudesse realmente me ajudar.

-- Day: 14 Fev 2013 -- Place: F.U.M. -- With: Friends of class
-- Humor: Happy -- Clothing: Link Link 2 --
credits @


Última edição por Leah F. Volcius em Qua 22 maio 2013, 12:53 pm, editado 9 vez(es)
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Mensagem por Vola Mackenzie Seg 11 Fev 2013, 10:43 pm





Power
Acordei com uns sons de passáros pulando de galhos e galhos. Abri meus olhos com dificuldade, sentindo minha roupa pesada com tanta água por causa da chuva. Esfreguei meus olhos com as mãos e tentei me localizar. Ok, eu estava em alguma floresta... Seria o parque? Não... Mas o parque era cheio de guardas e iriam me encontrar... Afinal, eu não corri tão rápido assim. Ou corri? Me levantei e limpei minhas mãos nas roupas enquanto minha vista desembaçava.
- Mas que droga. - Olhei para minhas roupas e além de molhadas estavam sujas e algumas partes rasgadas. Não liguei muito e comecei a andar, vendo a trilha mais próxima.
Andei aproximadamente 40 minutos, e não me cansei, oque não entendi... Pois fumava tanto que apenas alguns quilômetros me cansavam. Minha respiração parecia ótima, o ar que eu respirava me deixava tonta... Mas ao mesmo tempo me sentia revigorada. Meus pensamentos pararam por alguns passos próximos a mim. Me virei muito assustada e vi um guarda. Ele me olhava com um olhar estranho, mas eu pedi ajuda mesmo assim.
- Ah! Graças a Deus! Eu... Eu estou perdida... Não sei como entrei aqui... Tomei chuva e dormi por aqui... - Fiz uma pausa. - Ainda estou tonta. Pode me levar até a entrada do parque? - Percebi que o guarda não tirava os olhos de meus seios, então os tampei e comecei a recuar.
- Hm... Não sei como entrou aqui garota... Mas, foi ótimo. - Ele sorriu e aquele sorriso me deu nojo. Ele começou a se aproximar e eu comecei a ir para trás.
- Não entendi. E é melhor você se afastar.
- Me afastar? Mas como? Você é tão linda... E gostosa. - Foi ai que ele agarrou meus braços e tampou minha boca. Então era isso? Eu iria morrer estuprada? Tentei morder a mão dele e gritar, mas nada dava certo. Comecei a me debater entre os braços dele até ele me jogar no chão, a pancada que eu senti, doeu, mas não tinha tempo para aquilo. Comecei a gritar, até ele subir em cima de mim e tampar minha boca novamente. E então... Tudo aconteceu. O mesmo clarão nos olhos que eu vi no dia passado, aconteceu de novo. Soltei um grito alto e então milagrosamente o tarado foi parar longe. Estava perdendo a consciência quando percebi que já estava levantada e perto do cara, oque era praticamente impossível...
- Os seus olhos garota! O que você... É?! - A expressão do cara era de terror, não sei o que estava acontecendo e quando tentei prestar mais atenção, apaguei.
Não sei se estava dormindo... Mas sonhei com meus amigos e irmão sorrindo... E eu isolada em um canto, mas depois que todos olharam para mim eu acordei do terrível "sonho" e rapidamente levantei. As árvores e matagais que estavam lá, não existiam mais. Parecia que um furacão com mais de 2 quilômetros tinha passado por lá. O cara que tentou me estuprar também não existia... Cocei minha cabeça totalmente desnorteada e comecei a andar. Não sabia pra onde estava indo, mas comecei a seguir uma outra trilha que estava lá... E graças a Deus, parei no início do parque. As pessoas olhavam para mim como se eu fosse um monstro, tudo bem que meu estado era horrível, mas eu não gostei nada disso. Andei como uma pessoa normal até a lanchonete e sentei na mesa.
"E voltamos ao caso da F.U.M, que ontem sofreu uma enorme explosão vinda do laboratório[...]" Olhei para a televisão que estava no alto de um armário. "[...]E agora, vamos a lista dos alunos desaparecidos. Erin Coles, 19 anos. Sue Floyd, 19 anos. Mikaela Blackmore, 21 anos. Leah Floyd, 21 anos. Kenny e sua irmã gêmea, Vola Mackenzie, de 21 anos." A cada pessoa que era mencionada, uma foto aparecia. E logo eu vi a minha e de meu irmão... Meu irmão. Será que ele estava em casa? Aliás, minha casa era muito perto do parque e eu podia... Foi quando percebi que todos olhavam para mim. Como fui estupida! Minha imagem acabara de passar na televisão e eu estava parada, esperando todos me pegarem? Me levantei calmamente e fui em direção ao portão.
- Espera! - Alguém disse, mas já era muito tarde... Estava correndo em direção a minha casa.
Corria olhando para trás, quando entrei em uma avenida e ouvi uma buzina de moto. Parei assustada e olhei para a pessoa que estava pilotando. Kenny! Era meu irmão e ele também estava assustado.
- Vola?! - Ele saiu da moto e veio em direção a mim, ele estava usando uns óculos escuros, talvez para ninguém reconhecer ele. - Oque houve? - Ele percebeu minhas roupas. - Você tá bem? Droga Vola! - Ele me abraçou e eu fiz o mesmo.
- Kenny... O que aconteceu? O laboratório... Eu não... Kenny! - Eu não sabia por onde começar, então decidi ficar quieta. - Só... Me leva pra casa.

E foi isso que ele fez, me levou para casa e me mandou ser rápida e colocar roupas e coisas nossas em uma mochila. Subi até meu quarto e olhei meu estado. Meu lápis e rímel estavam totalmente borrados. Minhas roupas estavam de brancas, para marrom. Foi ai que eu entendi o por que das pessoas me olharem como se fosse um monstro.
Tirei minhas roupas e entrei no banho. Podia ver a água marrom escorrendo pelo ralo... Me sentei na banheira e desabei... Comecei a chorar como nunca chorei... Tão alto que fiquei com medo que Kenny pudesse ouvir. Era muita coisa para minha cabeça... Decidir esquecer.
Sai do banho e coloquei a roupa mais quente q eu encontrei, afinal ainda estava frio. Coloquei roupas minhas e de Kenny em uma mochila enorme, depois peguei um óculos escuro branco e desci para a cozinha onde coloquei algumas comidas, maços de cigarros e minhas bebidas.
- To pronta.
- Hm... Ok... Vamos? - A cara de Kenny era muito preocupadora, e pela primeira vez ele estava sem óculos. Podia jurar que os olhos dele estavam completamente pretos, mas não pude afirmar por que ele colocou os óculos... Nunca vi ele tão abalado assim. Assenti com a cabeça e fomos até a moto dele. Ele a ligou e eu dei o ultimo olhar para minha casa. Sentindo que não iria ver ela por um bom tempo.
Spoiler:


♦ The White Swan ♦ @ CG


Última edição por Vola Mackenzie em Qua 22 maio 2013, 7:43 pm, editado 6 vez(es)
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Mensagem por Mikaela Blackmore Ter 12 Fev 2013, 1:32 pm

Like a wolf, a predator




Acordei cedo com uma dor no pescoço. Eu dormi de cara nos livros, lembrei que eu havia estudado um pouco sobre elementos químicos para a palestra que teria na faculdade. Meu cachorro latia da varanda, sem parar. Olhei pela janela e a rua estava coberta por um tapete branco. Neve. Lá dentro a temperatura estava ótima, mas eu não me atreveria a sair para fora vestida apenas de calcinha e blusa. Fui para o banheiro e tomei um banho demorado, quando terminei, aproveitei para escovar os dentes. Sai de lá me enxugando na toalha e indo para meu closet. Puxei de lá uma calça jeans e uma blusa listrada de amarelo, também peguei um casaco para não sentir muito frio. Vesti minha roupa e fui para frente do espelho, ainda faltava algo. Peguei dentro de uma caixinha de musica minha gargantilha de lobo. Ela era linda. Aproximei da minha cama e calcei minha bota, ela tinha salto baixo, mas também era linda. Meu celular tocou e eu me joguei na cama para pega-lo no criado mudo. Era Bernardo, meu namorado.

- Bom dia amor, vou passar na sua casa pra te buscar, está bem? – sua voz ainda estava rouca, talvez tinha acabado de acordar.
- Ta bem, Bê. Pode vir que eu já estou pronta. – ouvi ele dar uma risadinha e desligar o celular.

Guardei meu celular na bolsa e a coloquei no ombro, descendo as escadas e indo para a cozinha. Quando cheguei minha mãe já estava arrumada para ir ao trabalho, ela era médica. Meu pai já devia ter ido pro trabalho, ele era empresário. Todos os dois eram bem sucedidos.

- Bom dia mãe. – beijei sua bochecha e ela retribuiu o beijo.

Peguei um misto que ela havia acabado de fazer e dei algumas mordidas, até ouvir a buzina do carro do Bernardo. Bebi um copo de suco e larguei o pão pela metade na mesa. Corri para fora e ele estava do lado de fora do carro, encostado na lataria. Fui até ele e damos um beijo demorado. Logo já entramos no carro e estávamos a caminho da facul. O som no carro estava alto, então nem conversamos direito.

Ao chegar na facul, visualizei Sue. Ela era muito mais do que uma amiga pra mim.

- Amor, vai estacionando o carro que eu vou indo pra minha sala, ok? – ele assentiu e me deu um selinho.

Sai do carro e fui seguindo Sue até o banheiro. Quando cheguei ela já me esperava sentada na pia. Sorte que a pia era larga e resistente. Deixei minha bolsa ao lado dela e fiquei na ponta dos pés para beijar sua boca. Minhas mãos percorriam por todo seu corpo. Ela abriu as pernas para que eu encaixasse meu corpo e ficássemos mais coladas. Passei a mão por dentro de sua blusa, já estava desabotoando seu sutiã, quando alguém entrou no banheiro, dando gargalhadas altas. Era vola. A mesma garota que eu tentei evitar brigar novamente.

- Quem diria. A santinha do pau oco, é lésbica! – ela ria e batia palmas.
- Sai daqui, nojenta! – avancei na sua direção, mas Sue me puxou.
- Deixa. Ela é amiga da minha irmã. – ela falava calma.

Eu estava extremamente nervosa com aquela situação. Eu, que tanto tinha respeito naquela maledeta faculdade, agora teria fama de lésbica. A garota se afastou de mim e entrou em um dos boxes do banheiro. Olhei indignada pra Sue, mas ela tentava esconder o riso. Pra ela aquilo era divertido, pra mim não. Peguei minha bolsa e saí do banheiro, deixando Sue falando sozinha.

Entrei na sala do laboratório. Sentei ao lado de Erin e fiquei em silencio. Ela também ficou. Bê entrou e sentou mais ao fundo. Eles fizeram uma junção de seus melhores alunos e os que escolheram profissões que teriam a ver com a palestra. Tentei prestar ao máximo de atenção na palestra. O professor pediu para que levantássemos e formássemos um circulo em volta da mesa, nela haviam uns tubos de ensaio com algumas misturas. Inclinei meu corpo e encarei uma substancia. Não parecia ser pura. Ele recomendou que pegássemos um tubo para misturar tudo em um só liquido. Quando olhei para a mistura e ela estava mudando de cor, pensei que seria apenas um efeito. Mas não era.

A mistura subiu fazendo uma pequena fumaça colorida e explodiu. Fui arremessada para trás e cai no chão. Senti outras pessoas caírem em cima de mim. Mesmo tendo batido a cabeça, eu ainda tentei me levantar mas não consegui. Somente quando saíram de cima, eu consegui ficar de pé. A fumaça cobria toda a sala e eu não conseguia enxergar mais nada. Tentava pedir ajuda, mas cada vez que abria a boca, mais fumaça eu inalava. Vi pessoas saindo por uma luz e imaginei que seria a porta. Caminhei cambaleando, e cai em cima da mesa onde estavam os tubos. Outro tubo estouro direto em meu rosto, me causando um zumbido no ouvido e me deixando sem ar. Só me recordo de cair no chão e ser puxada para fora. Fui uma das últimas a sair de lá.

Acordei com algo pressionando minha cabeça e pessoas estranhas me cercando. Apaguei novamente e acordei num quarto de hospital. Eu estava presa na cama por uma algema. Uma mulher estava sentada perto da minha perna, me encarando.

- Finalmente você acordou, como se sente? – ela parecia preocupada.

Olhei para o lado e vi um raio x. Meus ossos pareciam diferentes.

- Já sei que você não é muito de papo. Mas precisamos conversar sobre o que houve no laboratório da faculdade que você estuda.
- Me solta e eu conto tudo. – disse sorrindo sarcástica.
- Isso não é uma negociação querida. Você tem que me falar o que aconteceu, só então eu te solto.

Eu não sei por que, mas o cheiro daquela mulher fazia meu estomago roncar. E também não sabia o motivo, mas eu estava ficando irritada com aquilo.

- Ai...sua cadela. Você vai me soltar agora, eu não estou com paciência para esse tipo de pergunta. – eu disse quase que num rosnado.
- Você está com frio... ou, aquela explosão lhe deu algo a mais que um mau humor? – ela se referia á meus pelos no braço, que se arrepiaram todos enquanto eu falava.

Soltei seu braço e comecei a sentir uma dor de cabeça e uma sensação estranha de ter areia nos olhos. Ela se levantou e saiu do quarto. Encarei a algema e pensei que talvez pudesse quebrá-la. Pressionei minha mão com força, mas ela só apertou mais meu braço. Bati com toda a minha força na algema e ela se espatifou. Levantei da cama e olhei pela janela. Aquilo era muito alto. Abri a janela e subi nela, me joguei de la e incrivelmente cai sem nenhum arranhão. Cai de quatro e logo levantei, saindo correndo sem rumo algum. Apenas para fugir daquela loucura. Não pensei em ir para casa, seria uma presa fácil para a policia. Continuei a caminhar sem destino e vestida com roupa de hospital. Queria encontrar a Erin, o Bernardo ou a Sue. Mas não via ninguém por perto. Estava sozinha.



Thanks Tess


Última edição por Mikaela Blackmore em Ter 28 maio 2013, 3:15 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Bernardo Folly Ter 12 Fev 2013, 3:27 pm

Acordei cedo, logo peguei o meu celular e ligo para Mikaela
Blackmore, minha namorada.


Bernardo (eu)- Bom dia amor vou passar na sua casa pra te buscar, está bem? –
com a minha voz ainda meio rouca, pois eu tinha acabado de acordar.

Mikaela - Ta bem, Bê. Pode vir que eu já estou pronta. – depois de ouvir ela
dizer, do uma risadinha e desligo o celular.


Vou tomar banho meio demorado, visto uma Blusa preta e um casaco preto e
vermelho e uma calsa Jeans, pego um boné Preto da New Era combinando com a Blusa
e o casaco.
Acabando de me arrumar vou pra cozinha, em cima da mesa tinha umas pizzas de
ontem a noite, como o que sobro e vejo a hora, corro pro banheiro pra escovar
os dentes e saio pra garagem, e vou em direção da casa de Mikaela pra buscar
ela de carro.

Alguns minutos depois Buzino, e vejo ela saindo de casa, e do um beijo demorado
nela, abro a porta do carro pra ela entrar e logo depois entro no meu carro e
dirijo até a Faculdade.

Com o som auto não deu pra conversar com ela. Ao chegar-mos na faculdade, ela
desce do carro.

Mikaela - Amor vai estacionando o carro que eu vou indo pra minha sala, ok? – e
me deu um selinho.

Bernardo- ok amor. Vê se não vai se atrasar...

Estaciono o carro e vou pra minha sala, e me sentei no fundo da sala. Eles
fizeram uma junção de seus melhores alunos e os que escolheram profissões que
teriam a ver com a palestra, eu escolhi Eletrotécnica, pois já tinha experiência
e a Mikaela encolheu Veterinária, pois ela amava os animais. O professor pediu
para que levantássemos e formássemos um circulo em volta da mesa, nela havia
uns tubos de ensaio com algumas misturas. Ao olhar Mikaela se inclinando e
encarando uma substancia. Não parecia ser pura. O professor recomendou que
pegássemos um tubo para misturar tudo em um só liquido. Quando olhei para a
mistura e ela estava mudando de cor e saindo um pouco de fumaça, pensei que
seria apenas um efeito. Mas não era.

Me levando com o tubo na mão, indo na direção de Mikaela quando a mistura subiu
fazendo uma pequena fumaça colorida e explodiu. Todos da sala foram
arremessados para trás e caíram no chão. Meio tonto fui em direção de Mikaela,
e tentando gritar o nome dela, mas não consegui quando der repente, vejo alguém
puxando ela pra fora da sala, com dificuldade me levando e pulo a janela, e
fujo pra floresta pra onde alguns alunos estavam fugindo. Chegando à
floresta sinto algo estranho com meu corpo, sinto uns choques fracos, umas luzes
saindo do meu corpo, não só comigo aconteceu isso, com todos os alunos que
inalaram a fumaça, acontecia algo muito estranho mutações, coisas muito
estranhas.
Saio da floresta vou andando pra casa, ao chegar em casa tomo um banho, troco de roupa, tento ligar pro celular de Mikaela mais só da caixa postal, pego minha moto e rodo a cidade à procura
de Mikaela.
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Mensagem por Sue F. Volcius Ter 12 Fev 2013, 4:53 pm



Fear of the Dark

Acordo com frio,quase sem minhas roupas e um pouco tonta devido as bebidas que tomei noite passada.Me levanto do chão e olho pelo vidro da janela do meu quarto,esta nevando muito e quase não lembro o que aconteceu na outra noite,só sabia que estava com uma vontade louca de fumar um basiado,e na casa dos meu avós eu não fazia isso,no máximo eu bebia e ainda sociavelmente.
Fui para o banheiro tomar uma banho rápido,escovar os dentes,arrumar meu cabelo e colocar um batom vermelho sangue nos lábios e lápis preto nos olhos.Voltei para o meu quarto pra colocar uma roupa,vesti uma calcinha vermelha e um sutiã da mesma cor,uma calça preta bem justa e uma blusa branca com estampa de flores pretas mortas e desci para a cozinha onde vi meus avós,estavam tomando o café da manhã,
-Olá Querida,não vai tomar café da manhã?-Disse a vovó,olhando pra mim com uma cara de preocupada.
-Não estou com fome-Respondi.
-Tem certeza meu bem...nem um café?-Insistiu ela-Você não devia sair de casa tão cedo sem nada no estomago.
-Vovó,eu to bem.Respondi.-Vou sair mais cedo,me encontrar com uns amigos e depois vou pra facul,beijos.
E sai,pegando as chaves do carro e abrindo a porta em direção a neve que cobria o jardim.
Entrei no carro,coloquei um cd do Iron Maiden no cd player e liguei o som no ultimo volume,botei a chave na ignição e o carro ligou em um ronco abafado.Pisei no acelerador e puxei a ré,cantarolando "Fear of the Dark" junto com o som.
Chegando na faculdade,desliguei o carro e fiquei um tempo dentro do carro,fumando e ouvindo música.Olhei pra fora,e vi minha irmã Leah,passando para dentro do prédio,mais nem liguei pra ela.
Desliguei o som e sai pra fora do carro e fiquei olhando o movimento dos estudantes,quando vi o carro do Bernardo chegando,e com ele,estava a Mikaela,sua namorada,minha melhor amiga,mas o que fasiamos,nenhuma amiga faria uma com a outra.Mikaela saiu do carro e ficou me olhando,e eu olhando para ela,se virou e falou algo para dentro do carro e Bernanrdo saiu em direção ao estacionamento.Fiz sinal para ela me seguir,e fui para o banheiro.
Já estava sentada em cima da pia quando ela entrou,jogou sua bolsa no chão e veio me beijar na boca,colocou suas delicadas mãos por percorrer meu corpo.Abri minhas pernas para que ela chegasse mais perto de mim.Ela ja estava colocando as mãos por debaixo da minha blusa pra abrir meu sutiã quando ouvimos gargalhadas altas vindas de tras da Mika.Era Vola,uma amiga da Leah,não gostava dela,mais pra mim,não valia briga.
-Quem diria. A santinha do pau oco, é lésbica!–Disse ela,rindo e batendo palmas.
-Sai daqui, nojenta!–Falou Mika indo em sua direção pronta para avançar nela,quando a puxei de volta pelo braço.
-Deixa. Ela é amiga da minha irmã.–Eu disse,calmamente.
Percebi que Mika ficou nervosa com tudo aquilo,a garota entrou em um boxe e Mika ficou me olhando indignada mas eu não conseguia conter meu riso,apenas tentava esconder,ela foi embora e me deixou sozinha ali,então também sai do banheiro e fui passando pelo corredor,parei em frente a porta da sala do laboratório e fiquei assistindo a palestra que estava acontecendo.Depois de um tempo ali parada,olhei para baixo e vi que meu tênis estava com o cadarço desamarrado,então me abaixei para amarra-los quando ouvi uma explosão.Em uma fração de segundo,cai e bati a cabeça,sendo que a ultima coisa que vi,foi vários estudantes desesperados correndo em minha direção,e uma fumaça negra se espalhando pelo laboratório,e saindo pelo corredor.
Quando acordei,estava com meu estomago nauseado e vazio,estava amarrada com o que me parecia ser tiras de couro,nos pulsos,pernas e também envolvendo minha testa.
-Como se sente?Está melhor?Viu alguma coisa levitar quando acordou?-Disse uma voz de homem,vinda de algum lado da sala.
-O que?Do que esta falando?Eu....eu...me tira daqui!-Falei em um tom de desespero e confusão mental.
-Calma,vai ficar tudo bem.Você sabe o que aconteceu?-Perguntou o homem,me olhando nos olhos.
-Eu não sei!E também pouco me importa o que aqueles idiotas estavam fazendo.Me tira daqui ou então eu arranco seus olhos.-Falei,em um tom cada vez mais demoníaco e baixo.
Enquanto eu o encarava,vi um bisturi vindo eu sua direção e atravessando sua garganta.Levei um susto,mais vi q era eu que a levei até seu pescoço.Então,fechei os olhos e fiz força para que aquelas tiras arrebentassem,e arrebentaram.
Me alevantei da maca,e corri para o corredor do hospital.Vi alguns policiais no final do corredor,então fiz silêncio,e fui em direção ao elevador,e quando ja estava dentro dele,vi aqueles policiais correndo em minha direção,mais não me pegaram.
-Como fiz aquilo?-Falei pra mim mesma olhando para minhas mãos.
-Ei!Volte aqui garota,você não pode sair!-Ouvi alguém gritando,e foi pra mim.
Consegui sair do hospital,ainda com as roupas daquele lugar,corri um bom tempo para chegar em casa.
-Leah!Leah!-Gritei.Mas ninguém respondia.
Subi para meu quarto,e enquanto tomava banho,percebi que as coisas estavam flutuando ao meu redor a cada vez que eu ficava com raiva lembrando de toda aquela confusão.
Joguei fora aquele avental azul claro de hospital e botei uma calça Bege,uma regata lisa e verde e uma jaqueta de couro preta.
-Não posso mais ficar aqui,vão me achar muito fácil,tenho que fugir,e Leah,onde estaria aquela garota agora?Será que morreu com a explosão,ou só estaria em algum lugar com malucos iguais aqueles?-Questionei-me enquanto procurava uma mochila no baú ao pé da cama.
Achei uma mochila e fui até meu armário pegar roupas e alguns objetos,entre eles,uma faca que era do nosso pai,mais eu havia pego pra mim,pois Leah não era dessas coisas.Calcei meu coturno preto e fui até a cozinha pegar as chaves da moto que era do vovô,mas não estavam mais lá.Leah,esta viva.Fui então até a geladeira para para comer alguma coisa antes de ir embora,me lembro de pegar algum dinheiro,subo de volta em meu quarto e pego minha carteira.Por ser muito relaxada sempre tenho dois celulares,pego o reserva e tento ligar para Leah,ou Mika ou até para Bernardo,mais nada,nenhum atende.Coloco a carteira e o celular na mochila e volto a cozinha.Ouço meus avós entrando pela porta da frente,quando saio pela de trás.
Agora,sou só eu,penso.E parto em direção a floresta,na esperança de encontrar alguem.

thanks juuub's @ cp!
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Mensagem por Erin Coles Gwen Qua 13 Fev 2013, 5:41 pm

Laborátorio de Química Tumblr_m94gweCJcn1rrw3rao1_500
A Floresta
...Eramos 4, matamos um. Ficamos 3, uma fugiu. Qual some agora?...
Abri os olhos e olhei as horas. Atrasada de novo. Me sento na cama e escuto a porta de meu quarto bater com minha mãe gritando que eu não queria nada na minha vida, iria virar vagabunda. Queria bater nela mas meu irmão Mathew entrou e a puxou pelo braço até ela desistir e sair do quarto. Ele se virou para mim e desejou bom dia. Ja era fato entre todos nós que meus pais me detestavam mas amavam de coração meu irmão mais velho que não ligava nada para eles e só queria saber de ser drogado. Ele sempre me ajudou nas brigas com meus pais e porisso eu o considerava um retardado drogado que eu amava mas que agora estava se envolvendo também em sexo. Me levantei da cama e fui ao banheiro tomar banho e escovar os dentes. Quando acabo de me arrumar saio do quarto e desço as escadas indo até a cozinha onde desejo bom dia a meus pais que me fuzilam com os olhos mas não dizem nada, meu irmão apenas acena e coloca mais comida na boca. Vou a escola sabendo que o primeiro horário é no Laboratório entro e me sento na frente. Logo Mika chega e senta ao meu lado e vimos seu namorado passar para o fundo. O professor manda formarmos um circulo e juntarmos os quimicos, pego água e cloreto de sódio nas mãos e antes que eu pudesse despejar eles no tubo de ensaio ouço um barulho enorme e em seguida gritos. Fico um pouco tonta e me jogo no chão e vejo fogo saindo do canto do laboratório e vou me arrastando no chão até a única saida sem me incomodar com as pessoas que andavam e me chutavam no chão. Consigo sair do local e vejo uma fumaça densa e em seguida barulho de sirenes, corro para fora da escola e um homem de terno me agarra algo aconteçe e eu desmaio no chão.
Acordei um pouco tonta e pisquei várias vezes até recobrar minha consciência. Senti uma dor enorme na mão e me veio um tipo de flash na cabeça com um homem que eu não conheçia que me arrastava para um carro, eu o chutei e ele torçeu minha mão fazendo ela quebrar.
- Erin, ta acordada? - pergunta uma voz masculina que eu conheçia muito bem
- Math! O que ta aconteçendo... - fiquei muda a perceber que tinha mais dois homens na sala que eu estava. Um dos homens era musculoso e estava ao meu lado segurando meu braço na cama que eu estava deitada apesar de eu achar isso desnecessário já que estava algemada e minha mão estava quebrada. O outro era magro e usava terno o reconheçi de meu flash mental e vi que ele mantinha o olhar fixo em mim sem piscar apenas com feições duras e agindo como se eu fosse louca
- Você consegue piscar ou tem um problema de visão? - não resisti dizer para ele que ficou irritado. Eu odiava pessoas que me encaravam e já tive muitas experiências dessas com meus pais e professores. Então não, não me encara otário.
- A única pessoa com problemas aqui é você querida - percebi como sua voz era grossa e que ele me odiava apesar de nem me conheçer.
Fiz uma cara de que não entendia merda nenhuma para Math que estava suando a ponto do suor escorrer e começar a pingar no chão
- Quando o laboratório explodiu... Você se lembra? - fiz que sim com a cabeça e ele continuou - Bom, muitas pessoas morreram nesse acidente e poucas sobreviveram e as que sobreviveram tiveram ahn, algumas modificações no corpo
- Tá dizendo que estou drogada que nem você? - falei e ele olhou feio para mim e começou a rir. O homem de terno que estava ao lado dele se irritou novamente porque não estavamos ligando a mínima para o assunto dele
- Chega! Os alunos que sairam com vida daquele incêndio são consideradas agora como mutantes, ou seja, um risco para o mundo. E agora todos estão sendo chamados para o governo para alguns exames e constatarmos alguns dados de seu organismo mutante - mutante? Eu só estava pensando no desenho dos X-Men quando ele viu minha expressão e deixou claro que o governo estava obrigando e não chamando os alunos
- Não é um pedido mas você pode ir por bem ou por... - ouço um estalo e ele faz uma cara de agonia enquanto cai no chão e acima dele estava a sombra de meu irmão. O homem que me segurava na cama verificou minha algema e se virou para pegar meu irmão mas ele correu na sala e pegou um frasco de vidro na cabeça do cara musculoso que caiu no chão com sangue escorrendo da cabeça. Ele vai atras do cara de terno e vasculha ele até pegar uma pequena chave e vir em minha direção
- Maninho, as drogas estão fazendo um efeito em você, ta louco mesmo - falei rindo sem me importar. Eu estranhei minha calma mas me mantive firme enquanto ele me soltava e me puxava da cama. Saimos da sala que deu em um corredor, enquanto corriamos para a saída ele falou que fiquei 3 dias apagada e que estavamos em um hospital mas como era meia noite não tinha muitos enfermeiros. Chegamos até a porta de saída mas ele faz uma volta e pega uma gase. Fico sem entender mas ele pede para eu estender a mão e ele passa ela a enfaixando e agradeço. Saimos no fundo do hospital e sinto o frio invadir meu corpo. Ele tira o casaco e coloca em mim e olhando para os lados disse
- Acabei de atacar funcionarios do governo então com certeza vou ser preso etão nao vou sentir remorso de te dar a chave de minha moto e minha carteira que não está com muita grana - ele esperando eu dizer alguma coisa o abraçei com força e as lágrimas escorrendo. Enquanto me leva ao estacionamento ele pergunta se eu sei dirigir e digo que sim. Ele me passa a moto de sonho de consumo de acordo ele e coloco o capacete na cabeça. Ele iria ficar para retardar os outros que chegariam
- Deixe eu adivinhar. Nossos pais disseram que eu era horrivel e sempre agi como uma mutante e estão do lado do governo? E você quer ir preso? - ele sorriu e afirmou e disse para eu me apressar antes que descobrissem que eu fugir. Apesar de eu estar com a moto meu trajeto seria lento já que eu só tinha uma mão boa e só usar a mão direita era detestavel. Eu usei a mão esquerda a forçando para o freio para não cair mas dirigi a noite toda até estar quase amanheçendo. Vi árvores densas e entrei no que parecia uma floresta. Sem aguentar estacionei entre as árvores e me sentei na areia e encostei a minha cabeça na arvore sem aguentar de tanto soluçar, forçei meus olhos a fecharem até conseguir relaxar e dormir


Falando com Math, Eu, Eu e um louco de terno, o clima/tempo está chuvoso, estou vestindo jaqueta marron e calça preta com blusa vermelha e escutando "Secret" - The Pierces.
Narração .:. Pensamentos .:. Governo .:. Math .:. Minhas Falas .:. Memories {blue} .:. Coisas OFF
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Mensagem por Ellie McLean Sáb 16 Fev 2013, 5:42 pm




Inesperado


Acordei e era um dos meus dias prediletos. Fazia menos de 1 grau. Levantei, tomei meu banho e coloquei as roupas mais quentes que haviam no meu guarda-roupa. Após dar ração a Mel, peguei minha bolsa e fui para a faculdade. Ela ficava a poucos metros do meu apartamento, então decidi ir a pé como em todos os outros dias. Adorava o vento gelado batendo em meu rosto e bagunçando meus cabelos. Com certeza, aquela era a melhor estação de todas. Pelo menos para mim.
Cheguei na faculdade em poucos minutos, era um grande dia. Era o dia do experimento. Algumas pessoas me comprimentaram. Eu não era muito popular, na verdade nem um pouco, mas conhecia algumas pessoas e essas mesmas pessoas eram meus amigos. Normalmente, eu gostava de ficar em casa, lendo e fumando. Eu sabia de todas as consequências do meu ato de fumar, mas isso me acalmava, me deixava melhor, fazia toda a minha saudade ir embora. Mas minha paixão eram os animais, de todos os tipos. Cavalos, cachoros, peixes. Por isso fazia veterinária, nada me deixava mais feliz do que cuidar, ajudar e estar próximo aos animais. E outra, a hora que eu quisesse eu poderia largar o vício, mas no momento eu não queria. Me dirigi para a sala onde haveria o experimento. Por incrível que pareça, todos já estavam lá, portanto fui a última a chegar. Peguei o óculos, as luvas e o avental e fui me juntar ao pessoal. O professor, que por sinal era meio louco, pediu, depois de explicar todo o experimento e o porque de estarmos ali, para que colocassemos um elemento no frasco designado. Vola pegou o oxigênio, a melhor amiga dela pegou o fósforo, e o irmão de Vola, Kenny, pegou o plasma preto. O resto eu não vi. Eu peguei o hidrogênio. Não tive nem oportunidade de colocar o meu elemento no frasco quando tudo aconteceu. Uma luz branca me cegou e eu apenas me lembro de ter caído com tudo para trás. Meus olhos esbranqueceram e aí tudo ficou preto. Quando abri os olhos, o caos reinava. Tudo pegava fogo, tudo estava distruido. Várias pessoas estavam caídas no chão, provavelmente desacordadas. Tudo estava sem foco, minha cabeça doia e eu estava muito confusa. Quando tentei me levantar, algo passou por cima de mim e eu bati com tudo no chão. Minha cabeça girou um pouco, mas tentei focalizar o que me acertou. Vi uma louca correndo, desesperada e assustada, para algum lugar que eu não sabia onde era. Me esforcei para identificar quem era e, quando ela virou o rosto para ver se tinha alguém atrás dela, reconheci a pessoa. Era Vola. Olhei, também, para a direção que ela olhou e logo avistei vários policiais. Me levantei o mais rápido que pude e, com medo do que eles poderiam fazer comigo, corri atrás de Vola. Ao olhar para o carro dos policiais e depois voltar o olhar para Vola, ela havia sumido. Ela correu tão rápido que eu não pude acompanhá-la. Então, decidi correr pra qualquer com o objetivo de sair o mais rápido dali. Enquanto corria, senti um frio intenso percorrer minha espinha, mas isso não me incomodou. Me deixou mais confiante. Eu não sabia oque fazer, nem para onde ir. Era tudo confuso demais, muita informação para um dia só. Meus pés me levaram automaticamente para meu apartamento. Como era perto, cheguei lá rápido. Tomei um banho mais rápido que pude e quando me olhei no espelho, me assustei. Mesmo com toda aquela explosão, eu ainda estava bem, como se nada tivesse acontecido. Nenhum arranhão, nenhum machucado, nenhuma queimadura. Estranhei tudo aquilo, mas havia coisas mais importantes para pensar no momento. Peguei uma mochila, a maior que encontrei, e joguei variadas roupas. Depois fui a cozinha, peguei algumas bolachas, dois cantis com água. Quando ia voltando para o quarto, Mel me encarava. Eu não poderia deixá-la ali. Só o pensamento já fazia meu coração doer. Fui a lavanderia e peguei uma certa quantidade de ração e um pequeno pote de água. Soquei tudo isso na mochila, peguei Mel no colo e fui embora.
Caminhando pelas ruas da cidade, notei que algumas pessoas me encaravam. Me virei e vi uma reportagem na televisão de uma loja que falava sobre a explosão na faculdade. "E voltamos ao caso da F.U.M, que hoje sofreu uma enorme explosão vinda do laboratório[...]" Minha atenção voltou-se totalmente para a reportagem. "[...]E agora, vamos a lista dos alunos desaparecidos. Erin Coles, 19 anos. Sue Floyd, 19 anos. Mikaela Blackmore, 21 anos. Leah Floyd, 21 anos. Ellie McLean, 20 anos e, por fim, Kenny e sua irmã gêmea, Vola Mackenzie, de 21 anos." A cada nome que era falado, aparecia a foto da pessoa. Quando a foto de Vola apareceu, eu tive certeza que ela era a louca que quase havia pisado em mim mais cedo. Voltei a caminhar com Mel no colo, já sabia que essas pessoas haviam desaparecido e eu tinha de encontrá-los. Não queria ficar sozinha, não agora. Eu não tinha a quem recorrer e eles eram as únicas pessoas que poderiam me entender, porque estavam lá no mesmo momento que eu. Fui caminhando e perdi a noção do tempo e lugar. Sentei em um banco qualquer e coloquei a Mel do meu lado. Involuntariamente, comecei a chorar. Estava sozinha, somente com Mel e totalmente confusa. Não conseguia me lembrar de nada do que aconteceu, apenas que cai no chão e que bati fortemente minha cabeça. Mas, aparentemente, estava bem. Sem machucados graves, apenas confusa. Limpei minhas lágrimas, o que achariam as outras pessoas vendo uma garota de mais ou menos 20 anos chorar? Foi aí que percebi uma coisa: ao invés de lágrimas, eu havia chorado flocos de neve. Era isso mesmo que eu tinha visto? Flocos de neve? Meu Deus! Mas, antes de me aprofundar nesse acontecimento, Mel pulou do banco e foi correndo para a mata que estava próxima. Automaticamente, sem pensar, corri atrás dela. Ela se aprofundava cada vez mais na floresta, e, da mesma forma que começou a correr, parou. Agachei-me e disse um pouco brava.
- Nunca mais faça isso, Mel, não posso perder você agora. Só tenho você.
Quando levantei um pouco o olhar, avistei pernas gordas e peludas. Uma respiração irregular estava acima de mim. Levantei todo o rosto e vi uma cabeça enorme, peluda e grandes dentes afiados. Era um urso e ele estava muito bravo e, provavelmente, com muita fome. Mel tentou latir para o urso, com a intenção de me defender. Achei isso muito fofo, mas não era hora de ações fofas. Ele estava prestes a avançar em nós duas. Peguei-a no colo e, automaticamente, levantei os braços em forma de x para tentar me proteger. Esperei por mais ou menos 5 segundos e nada aconteceu. Lentamente, abaixei os braços e dei de cara com um enorme paredão de gelo. Como aquilo foi parar ali, eu não sabia. Mas, pelo menos, havia assustado o urso e nos protegido. Eu estava muito grata por isso. Me levantei com a Mel no colo, não pretendia mais deixá-la solta, peguei a mochila e fui andando pela floresta, procurando algum lugar para dormir. Achei uma caverna e por sorte estava vazia. Por sorte, havia colocado alguns fosfóros na mochila. Agradeci por ser fumante nessa hora. Peguei alguns gravetos, muitos, na verdade, e fiz uma pequena fogueira. Não para me aquecer, eu não estava sentindo frio. Mas a Mel não era igual a mim e provavelmente ela estava congelando. Ela adormeceu rapidamente e eu me vi sozinha novamente. Por um estúpido pensamento, estalei os dedos. Eu não sabia se isso era possível, mas começou a nevar dentro da caverna. Estalei os dedos novamente e, para minha surpresa, a neve parou de cair e automaticamente, sorri.



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Mensagem por Andrew H. Hanford Ter 14 maio 2013, 9:32 pm


FUCK, FUCK, FUCK!!!
”PRRRRRRRRIIIIIIM!!!” O som ensurdecedor do meu despertador soa. -Ahhhn, mas que droga! –Murmúrio ali deitado na cama. Dou um leve tapa no despertador que instantaneamente para de tocar. Hoje seria um dia importante na universidade, nós teríamos uma palestra a qual falaria sobre elementos químicos e suas descrições.
A neve cobria minha janela assim como as quatro cobertas que estavam me cobrindo, eu dormia apenas de cueca e isso me fazia sentir muito frio. Me levanto em um pulo e logo pego minhas roupas e sigo para o banheiro onde tomo um belo banho quente e me visto ficando assim pronto para a faculdade. Meus pais moravam ao lado da minha casa, o que era meio estranho, mas isso me dava um pouco de independência. A minha casa era uma das mais bagunçadas do bairro, isso talvez por que eu morasse sozinho.
Sem nem ao menos tomar café eu pego a chave do meu carro e sigo direto para a faculdade. Eu estava muito bem arrumado, com uma jaqueta de couro, calças jeans e um tênis de marca. Ao chegar à faculdade eu saio do carro e logo lanço um olhar misterioso para alguns que não tiravam o olho de mim.
Eu sigo direto para o laboratório onde aconteceria a tão esperada palestra que era logo no primeiro período. Ao chegar na sala eu vejo alguns amigos, principalmente os melhores que eram Vola , Mikaela e Michael. Eles pareciam um pouco ocupados então decido não incomodar. Mikaela eu conheci ali na faculdade mesmo, ela faz o mesmo curso que eu e após muitas conversas nós percebemos que nos dávamos bem, Vola foi uma das minhas melhores colegas de trabalho, há pouco tempo tínhamos que entregar um trabalho sobre animais aquáticos, já Michael, bom, nós nos conhecemos desde o terceiro ano do ensino médio.
Sigo para uma das carteiras vagas e me sento, eu estava com um pouco de sono, escoro minha cabeça em minha mochila e espero o cientista entrar. Bom, hoje eu não queria conversar muito, eu estava bastante cansado por ser segunda-feira.
–Olá! Bom, hoje iremos trabalhar e aprender um pouco mais sobre os elementos químicos. Alguém aqui poderia me dizer algum? –Escuto uma voz vinda da porta, quando eu olho era o tal do cientista. Bom eu sabia um, espero alguém erguer a mão e logo após eu faço o mesmo. O cientista aponta para mim. - Bom, eu conheço o urânio que serve para fazer bombas nucleares. –O homem me aplaude juntamente com outros alunos, algum surpresos por eu ser mauricinho e saber disso. É, eu sabia um pouco, o suficiente. Após mais algumas perguntas o professor/cientista começa a palestra que era um tanto quanto tediosa. Ele fala sobre os variados elementos químicos e que se fossem misturados poderiam gerar algo interessante. Isso foi a única coisa da palestra que me chamou atenção. - Vish, acho que ele não bate bem. –Falo comigo mesmo. Francamente, será que aquilo daria certo? Não tenho certeza.
O cientista nos chama lá para frente para pegar alguns elementos e colocar dentro de um frasco. Me levanto da carteira revirando os olhos e logo sigo para a mesa de experimentos do professor e pego um óculos, uma luva e um jaleco. Eu sigo para a mesa de elementos e pego um pote com urânio, uma pequena pedra que poderia causar um grande estrago. - Posso começar? –Me voluntario a começar e meu pedido é aceito pelo cientista. Vagarosamente eu coloco minha pedra dentro de um frasco que continha um tipo de ácido que fez a pedra literalmente derreter, o líquido que era incolor agora estava de uma cor verde escuro, quase preto. Logo uma menina pega um líquido de uma cor preta e despeja dentro do frasco, uma espuma subiu até seu gargalo, por pouco não transbordou. Assim continuou, cada aluno ia colocando seus ingredientes até que tudo começou a tremer. Minha cara de espanto era evidente, uma fumaça começou a sair do frasco e de repente eu ouvi um estouro estrondoso. Gritos e mais gritos, eu não conseguia enxergar nada por conta da fumaça que tomou conta da sala, eu apenas corri, corri o mais rápido que eu podia. - Michael!!! –Grito o nome do meu amigo que também estava ali na sala. -Mika!!!... Vola!!! – Eu estava tentando não respirar mas aquilo era inevitável. Em segundos a fumaça já estavam em todo meus pulmões. Eu saí correndo o mais rápido possível, da primeira vez eu bati na parede, mas logo eu achei a porta e sem pensar muito eu saí em direção a porta dos fundos. Minha visão estava embaçada e eu estava cambaleando, eu corro mais ainda até que ”Buuuum!” Desmaio em meio à um terreno abandonado, cheio de lixo e mato...

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Mensagem por Michael Blackmore Ter 14 maio 2013, 10:25 pm




"Laboratório.. Powers.. ?!



Estava deitado na cama de meu dormitório fitando o teto que ficava em cima de minha cabeça. A preguiça reinava. Eu não queria levantar da cama e ter que ir para mais um aula experimental no tedioso laboratório.
Depois de alguns minutos de relutância acabo concordando comigo mesmo e trocar meu pijama por um roupa quente e adequada e partir para o laboratório, afinal, pelos menos teríamos acadêmicos de outros cursos naquele manhã em nosso laboratório junto conosco.
Levanto-me e me arrumo para aula, descendo para a cantina para um bom café da manhã. Volto para meu dormitório e pego todos os materiais que seriam necessários para aquela manhã, jogos os mesmos dentro da minha mochila preta e saio permitindo que a porta batesse-se atrás de mim.
Andando pelos corredores da universidade me lembro o porque de que teríamos pessoas de outros cursos no laboratório; seria por causa de uma palestra, a qual eu não me recordava no momento qual era o tema, pois não havia prestado muita atenção quando o professor havia explicado sobre a mesma. Assim que chego no laboratório, entro no mesmo e logo me deparo com Vola, uma grande amiga, na verdade era a melhor. Aproximo-me dela, V. estava de costas então aproveito a chance para provoca-la cutucando-a. Assim que ela me vê sorri e me abraça, beijando meu pescoço. Sorrio para Vola, enquanto discretamente meu corpo arrepiava um pouco com o beijo no pescoço. Dou alguns beijos em seu rosto e então trocamos um mini diálogo, o qual é interrompido por mim irmã.
Vola e Mikaela não eram amigas, na verdade uma não suportava a outra, o que deixava as coisas um pouco complicadas para mim; sempre acabava ficando divido. Me despeço brevemente de V., deixando claro que a procuraria mais tarde para conversamos e sigo para bancada qualquer com Mika, minha irmã. Não demora muito e o professor chega e nos faz direcionar a atenção para ele. Curto e rápido ele nos fala para apressarmos e colocarmos nossos aventais, luvas, óculos e todos os equipamentos necessários.. Parecia que aquela palestra seria meio prática. Balanço a cabeça afastando o sono e esfrego os olhos. O professor começo a explicar o que iríamos fazer e eu lentamente meu apoio na bancada e começo a fechar os olhos.. e de repente.. BUM! As coisas haviam acontecido rápido de mais. Acordo sendo lançado ao chão como se alguém tivesse me dado um empurrão. Ouvia gritos. Me desperto na hora e todo o que eu pensava era achar Mikaela e Vola. Levanto-me sentindo-me estranho. Minha vista embaçava um pouco mas naquele momento era o de menos. Havia tanta fumaça que era difícil até respirar. Escuto Andrew, um velho amigo, gritar me nome, mas eu me sentia estranho e desorientado. Simplesmente sou guiado para fora do laboratório com a correria d a multidão que tentava passar pela mesma porta.
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Mensagem por Rue D. Petit Lefevre Sáb 25 maio 2013, 10:41 am





Três batidas na porta, é o som que sempre me acorda. Minha mãe já deve estar louca, como toda manhã. E meu pai deve estar lendo seu jornal matinal, desligado do mundo. Esses dois são as pessoas mais importantes da minha vida, mas tanto um quanto outro assumiram o papel de pais ausentes. Ambos trabalham no Governo de Manning, e vivem atarefadíssimos. Levanto de minha cama e estico os braços, estralando os dedos. Com a visão ainda embaçada devido a alta sonolência, faço um grande esforço para caminhar até o banheiro de meu quarto. É uma tarefa difícil, já que meu quarto vive bagunçado. Então vou tropeçando em calças, vestidos, sutiãs, bichinhos de pelúcia, o tapete de veludo... Até que finalmente entro no banheiro. Tranco-me. Tranquilamente, retiro meu pijama e agradeço por encontrar a banheira pronta. Minha mãe prepara um bom banho quente para mim, todo dia. Mergulho na banheira, deixando só a cabeça pra fora. Permaneço assim por um bom tempo, até que prendo a respiração e mergulho definitivamente. Em baixo da água, abro os olhos e observo o teto do banheiro. Como fiz natação por longos anos, consigo um minuto e meio em baixo da água sem problemas para respirar. Até que meu pulmão começa a clamar por ar, então levanto a cabeça para fora da água. Fico cerca de vinte ou trinta minutos no banho.

Saio da água quente e enrolo-me em minha toalha em forma de panda. Sei que tenho vinte anos, mas nunca é tarde para ter uma toalha com formato animal, certo? Pandas são fofos. Escovo os dentes, matando cinco minutos. Depois disso, destranco-me e vou direto ao meu closet. Cansada, abro a porta e adentro ao meu pequeno cubículo maravilha. O chamo assim por que ele guarda todas as minhas coisas. Coloco um jeans preto, justo. Uma bota de cano alto em couro. Uma camiseta que fica justa em meu busto e um pouco larga em minha barriga, na cor vermelho sangue. Jogo um casaquinho de couro preto por cima, e coloco algumas pulseiras douradas. Devo admitir que sou bem vaidosa, não vejo-me sem meus acessórios. Com medo de estar atrasada, sento no banquinho em frente ao espelho de meu closet. Passo corretivo, depois uma sombra preta esfumaçando a ponta dos meus olhos azuis. Um batom vermelho claro. Nunca fui boa em maquiagem, não que eu não seja vaidosa, apenas não dou-me bem com maquiagem pesada. Pego minha mochila, já arrumada para o dia de hoje, e jogo-a por cima de meu ombro esquerdo. Hoje não é um dia de grande importância. Irão realizar uma palestra na faculdade, e chamaram-me para assistir. Faço publicidade, e é uma palestra científica. Sabe-se lá o motivo de terem me chamado. A única coisa que me anima é saber que mais alunos foram chamados... Eu não estarei sozinha nessa.

Abro a porta de meu quarto na esperança de fazer as batidas de minha mãe acabarem, mas ao me ver pronta, a mulher apenas sorri e sai resmungando algo que não dou-me ao trabalho de entender. Vou rapidamente a cozinha e como algumas fatias de queijo branco e bebo iogurte de morango, um café da manhã relativamente saudável. - Tchau mãe! Tchau pai! - Digo alto o suficiente, para que meu pai grite um tchau grosseiro de seu escritório e minha mãe apareça na porta da cozinha balbuciando um tchau apressado. Esses dois... Nunca vão mudar. Pela porta dos fundos, eu saio. Dou a volta na casa até a garagem, abro a porta e entro antes que ela suba completamente. Portão elétrico. São quatro carros, mas pego a chave do Land Rover Freelander azul. Devo confessar que minha casa é a poucas quadras da faculdade, mas sempre vou de carro já que sou absurdamente preguiçosa. Saio da garagem com o carro e fecho o portão elétrico com o controle.

Vou dirigindo tranquilamente até a faculdade, a quatro ou cinco quadras da minha casa. O tempo não é um dos melhores, o frio não me agrada muito... Estaciono o carro na minha habitual vaga reservada, esse é um dos pequenos privilégios que tenho. Devo dizer que sou popular aqui, conheço todos e converso igualmente com qualquer um. Assim que desço do carro, é fácil notar olhares pesados vindos de todo o canto, a maioria dos donos desses olhares são garotos. Mas não ligo pra eles, eu estou focada nos meus estudos. Como não tenho um grupo de amigas fixo, alguém com quem sempre ando, caminho tranquilamente para o local da palestra. Ainda não sei o motivo da minha presença aqui, mas se me querem aqui... Fazer o que, né. Como sempre acontece, algumas meninas se juntam ao meu redor. Pessoas querendo fazer amizades, novatos, alguns já antigos... Nunca deixam-me andar sozinha, sempre tem pessoas ao meu redor. Converso tranquilamente com eles, mesmo não demonstrando tanto interesse assim em falar sobre filmes. É fácil localizar o local da palestra, e em meio a aglomeração de pessoas adentro ao local. A sala está bem cheia, devo admitir. Sento-me no meio da sala, e algumas garotas sentam ao meu redor. Permanecemos conversando.

Sei que muitas pessoas dessa faculdade não gostam de mim. Julgam-me muito mal, sem mesmo conviver comigo. Mas quem disse que ligo pra eles? São apenas recalcados. Eu não ligo para opinião alheia, e acho que sou uma das poucas pessoas do mundo que pensa assim. Um professor entra, nunca o vi antes já que ele não leciona nada relacionado a Publicidade. Com o dedo indicador sobre meus lábios, sinalizo a todos ao meu redor para permanecerem em silêncio. Retiro um caderno e minha caneta cor de rosa, e faço algumas anotações. Sei que um teste surpresa sobre essa palestra pode acontecer, e quero manter minhas notas altas. É quando o professor pede para que nós formássemos uma espécie de círculo, para colocar líquidos de diversos frascos em um só e ver o que acontece. Não acho isso tão interessante assim, mas muitos ao meu redor estão absurdamente afobados para fazer isso. Deixo os outros na minha frente, e permaneço sozinha sentada em minha cadeira. Aproximo-me um pouco, cruzo os braços a frente do corpo e aguardo qualquer coisa que eu tenha que fazer. Assisto alunos misturando líquidos dos quais nunca me interessei em aprender seus nomes, o meu negócio é desenhos e criação. Textos. Não essas coisas.

É quando a coisa toda acontece, e eu mal tenho tempo para registra-la. "CABUUUUUUUUUUUUUUUM". O som grava-se em minha mente, junto com os gritos. Uma rajada fortíssima lança-me para trás, e caio em meio as carteiras batendo minhas costas no chão. Uma fumaça cresce da frente da sala de aula, mas não consigo me mexer, não consigo escapar. Gritos. Muitos gritos. Corpos esticados em todo canto. Meu corpo dói bastante. Alguém está gritando perto de mim, mas talvez seja eu mesma. E a cada vez que grito por socorro, mais fumaça eu inalo. O silêncio chega a assustar, escuto apenas gemidos de pessoas ainda conscientes. Tento me mover, e consigo apenas deslizar entre as carteiras. É quando as pequenas explosões começam. Encolho-me e fecho os olhos, tapo os ouvidos com as mãos. Por deus... O que aconteceu aqui? Mas não tenho como responder. Uma luz vem da minha direita, mas está bem longe. É a porta, e noto vultos negros puxando corpos dos que estavam próximos a porta. Se ao menos eu estivesse ali perto... Poderia ser salva. Uma explosão maior acontece, e sinto uma forte pressão na nuca. Desmaio.

Abro vagamente os olhos, ainda atordoada. Estou em baixo de um amontoado de carteiras. Liberto-me facilmente, e busco reconhecer onde estou. A primeira coisa que noto são as paredes, ou o que restou delas. Corpos ainda estão em todo canto, não sei se essas pessoas estão mortas ou não. Um helicóptero voa no céu, e a alguns metros algumas pessoas estão estiradas no chão sendo atendidas. Polícia, Ambulâncias... E o governo? Por que o Governo? Meus olhos seguem para o outro lado disso tudo, e tenho tempo de registrar um grande lobo correndo. Um lobo? As coisas andam estranhas aqui... Minha bota está intacta, mas minha jaqueta jeans está toda rasgada. Não dou-me ao luxo de perde-la, e agradeço quando noto que a jaqueta salvou-me de cortes e queimaduras em meu tronco. Caminho entre os escombros... E penso em emu carro. Eu poderia muito bem ir até lá, e voltar pra casa. E quando penso em meu carro, a coisa acontece. Sinto uma pressão no estômago, e estou dentro do carro. Assustada, olho em volta. Estou realmente dentro de meu carro, e a faculdade está destruída a alguns metros a minha direita. Que droga aconteceu? Até parece... Teletransporte. Como aquelas coisas de Harry Potter.

Sinto-me aliviada quando noto que a chave ainda está em meu bolso. Coloco-a na ignição e giro-a, ligando o carro. Dirijo aleatoriamente, ainda tonta. Meu corpo ainda dói, mas não tanto quanto antes. Penso em ir para casa, mas algo me diz que lá não é seguro... É quando o carro começa a apitar. Droga, o rastreador! Abandono o carro no meio da rua, deixando-o aberto mesmo. Corro, por que sei que algo estranho aconteceu comigo, e isso não é bom. Penso na velha cabana de meu pai, um lugar no meio da mata e bem próximo a um lago, onde ele me levava para pescar. Não vamos lá faz muito tempo, deve estar abandonado. Mas de qualquer forma, seria um bom esconderijo por algum tempo. E acontece de novo. A pressão no estômago. E quando noto, a velha cama da cabana está do meu lado. O som dos pássaros vem do lado de fora. O brilho do lago penetra as árvores a minha esquerda. Estou na cabana. Largo-me em cima da cama e fecho os olhos.

danke ♣
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Mensagem por Caio Cavalcant Sáb 25 maio 2013, 8:35 pm

O inicio




Acordei suando, tive alguns pesadelos, principalmente com minha família, não importava mais, agora estava cansado, mas tinha que ir pra faculdade, hoje era o dia do experimento, sempre gostava desse dia, uma vez a cada ano, o sistema era básico, apresentavam uma série de elementos químicos para nós, escolhíamos algum, também tinham elementos básicos, como ar, água terra, fogo, eletricidade, e outros, sempre usava eletricidade e fogo, misturava os dois, e colocava elementos químicos diferentes, ver no que resultava, ano passado eu consegui uma mistura incrível, era como o magma, mas o efeito que a eletricidade deu era incrível, e posicionando metais encima da mistura, saiam rajadas elétricas com a cor do fogo que tocavam no metal e voltavam, esperava hoje, conseguir algo melhor.

Levantei, enfim, da minha cama, fui ao banheiro, passando por muitas roupas, quando chego ao chuveiro acho um sutiã pendurado na pia, penso: - Nossa cara, aquela garota de ontem esqueceu isso aqui, e agora pra lembrar o nome dela, ela nem era da faculdade era!? Ahhh, que se dane! - tomo um banho gelado, adorava banhos gelados, me faziam acordar, troquei de roupa, quando estava andando para o quarto novamente vejo uma mulher na janela do apartamento do outro lado da rua, olhando para cá, eu, que tinha saído nu do banheiro vou até a janela, pisco para ela, e fecho as cortinas, coloco uma calça Jeans, uma blusa sem mangas preta e uma jaqueta marrom, peguei meu caderno e uma caneta e sai pro colégio.

Eu tinha um lindo impala 1967 na garagem do prédio, era mais apegado a ele do que a muitas garotas, como aquela de ontem, fui indo para a faculdade, quando cheguei vi quase todas as vagas ocupadas: - Ai que merda!! - Falei, enfim, encontrei uma vaga, estacionei, e sai do carro, fui para a sala, estava cansado, quando passei pela por falei sem querer: - Lembrei!! aquela garota de ontem era uma ruivinha, o nome era Renata! - acabei falando alto, quando vi, alguns olharam para mim - Droga, eu falei muito alto não foi!? Que se dane!!!

Fui logo para o canto da sala, o professor já tinha chegado, ele já tinha explicado o que faríamos: - Caio, quer que eu repita? - ele disse - Não professor, já sei o que fazer! - Respondi, rapidamente peguei o frasco com eletricidade, de repente uma rajada de ar e um grande barulho tomou conta do local, meu frasco estava para cair, saltei da cadeira para pegar ele, e enquanto uma fumaça entrava em minhas narinas, o frasco quebrou, enquanto eu tocava nele, acabei levando um choque, era fraco, mas senti como se eles entrassem e substituíssem o sangue em minhas veias, de repente eu me toquei, algo havia explodido ali, levantei e corri, quando cheguei lá fora, ouvi sirenes, e vi carros negros, era a tropa do governo, que estava chegando e isolando o local, corri e entrei no meu carro, peguei a faca do porta luvas e coloquei num coldre que estava no meu tornozelo.

E dirigi para longe, logo estava na saída da cidade, encostei o carro na floresta, e sai dele, estava completamente escondido, deitei, e fiquei manipulando a faca nas mãos, olhei pra uma árvore, achei que com as tropas do governo atrás da gente seria uma boa treinar a pontaria, fiz um pequeno alvo na árvore, me distanciei uns cinco metros, me preparei, concentrei e joguei a faca, quando olhei para ela, uma rajada elétrica estava percorrendo ela, quando tocou no tronco da árvore uma rachadura de 20 centímetros, me impressionei, peguei a faca e continuei a treinar, até fazer o lançamento quase sem concentração, depois disso guardei a faca, e tentei lançar uma rajada elétrica de minha mão, para minha surpresa consegui, então deitei nos bancos do carro, e dormi por lá mesmo.


Créditos Letícia
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Mensagem por Holly Campbell Dom 26 maio 2013, 9:26 pm

Invisível

Inicio de semestre eu estava feliz por voltar a universidade depois de um longo período de férias. A preguiça me dominava típico de voltas às aulas, mas eu estava apesar de mal acostumada, feliz. Queria rever algumas pessoas do meu curso de medicina e queria aprender mais e mais. Coloco minhas coisas no dormitório e saio do mesmo indo em direção ao laboratório.
Mal chego e já tinha coisas para fazer – essa é uma das maravilhas de se fazer medicina – Entretanto antes de sair do dormitório coloco um casaco, pois estava anormalmente frio aquela manhã. Desço e passo pela cantina o cheirinho bom de comida desperta-me a fome, então pego algumas guloseimas para comer por lá. Ali, não encontro nenhum conhecido, sinal de que eu já estava completamente atrasada.
Subo as escadas rapidamente quando estava quase chegando a porta do Laboratório onde o professor havia marcado a primeira aula o celular toca era uma ligação de casa certamente, era minha mãe perguntando se eu havia chegado bem, não havia tempo para atender ali, apenas desligo, assim que tivesse chances retornaria a ligação.
Na sala os alunos já estavam ocupando os devidos lugares, eu sorriu ao ver velhos rostos já conhecidos. Era bom está de volta. O professor me olha com uma ligeira reprovação, mas logo passa e eu me sento na bancada que estava reservada para mim. O professor começa a explicação sobre células e mutação genética, eu adorava... Estava fascinada, esse era um dos assuntos que eu mais queria estudar em toda a minha vida, finalmente havia chegado o momento.
A aula transcorria normalmente, alguns dormiam pelo cansaço e por preguiça das férias, outros colocavam o papo em dia, eu abria a pouca algumas vezes, não por tédio ou porque a aula estava chata, muito pelo contrário... Eu estava mesmo cansada.
Entre um dos meus momentos de bocejo ouço um Buuuuuuuuuuuuuuu e desmaio. Foi tudo muito rápido não tivera tempo de ver de onde saia o barulho muito menos de ver quem estava fazendo arte em um laboratório cheio de substâncias químicas. Ao que parece não fiquei desacordada muito tempo, mas foi o suficiente para que tudo em minha vida caísse por terra.
Uma fumaça encobria todo o laboratório e eu ouvia gritos agonizantes, pessoas caídas ao chão sangrando, pessoas desesperadas correndo para sair dali... “não sei pra quer todo esse desespero... Foi só alguma arte de um irresponsável querendo se exibir no primeiro dia...” Pensei, mal sabia que era muito mais do que isso.
A ficha só caiu quando eu me levantei e vi uma pessoa passar sobre mim como se eu não estivesse ali... Como se eu fosse invisível! Estava deveras confusa. Comecei a chamar as pessoas, mas não recebia nenhuma resposta. Olho-me nos vidros de laboratório que nesse momento era o mais parecido que eu tinha de um espelho e não vejo minha imagem refletida. Um desespero bate.
Vejo algumas pessoas sair do laboratório em meio a fumaça que ainda estava densa, sem saber muito o que fazer eu saio juntamente com eles mais ninguém me via.
Thanks Thay Vengeance @ Cupcake Graphics

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Laborátorio de Química Empty Re: Laborátorio de Química

Mensagem por Kathrina Shaddows Ter 28 maio 2013, 5:47 pm

Love me *---*

Acordei cedo aquela manha, ia usar esta palestra para ser um dos trabalhos de campo da faculdade e esperar que valesse o mesmo que os outros... ou até mais.
Entrei no chuveiro pulando, a água gelada arrepiou completamente o meu corpo quando foi de encontro a ele. Soltei um gritinho pelo frio e ri da minha própria bobeira.
Me enrolei na toalha e enrolei o cabelo em outra, sai do banheiro já com o perfume e fui direto ao armário. Calça jeans, casaco decotado e um converse, pronto. Olhei ao redor me perguntando o que estaria faltando além da bolsa, me deparei com a estante de bloquinhos e gravadores e peguei os azuis.

Todos pareciam muito afobados, é claro, eu entendia porquê... era um grande evento.
Entrei na faculdade praticamente voando para conseguir chegar ao laboratório e pegar um lugar em que pudesse ouvir tudo com clareza. Assim que entrei no laboratório estudei o local e observei um canto com algumas plantas, me dirigi até ele e liguei o gravador esperando para que começasse logo.
O laboratório ficou cheio de forma rápida e logo não haveria espaço para nenhum outro espectador. Assim que os cientistas começaram a falar peguei meu bloco para ir anotando coisas de extrema importância.
Fiquei tão concentrada que só quando passaram correndo na minha frente e derrubando o meu bloco de notas percebi que aquilo ia explodir. Dei um passo para trás ainda tentando entender o que estava pra acontecer. Acabei tropeçando no vaso atrás de mim e caí para trás. Olhei o teto e me sentei, algumas pessoas se esconderam e eu só pude me colocar mais para trás derrubando vasos ainda sem planta.
A explosão e a fumaça aconteceram tão depressa quanto o desespero daqueles que saíram correndo ao seu primeiro sinal. Fechei os olhos por um instante e apenas os abri para engatinhar para qualquer lugar que parecesse uma saída. Não podia ver quase nada, eu afastava coisas com as mãos e acabei caindo do lado de fora. Não lembro direito como saí de lá, é como se eu estivesse apagada, mas funcionando.
Me apoiei em algo e levantei, meus olhos conseguiram focar no que acontecia e pude ver algumas pessoas sendo socorridas... por um minuto pensei na possibilidade de ir até lá, mas assim que dei o primeiro passo o chão tremeu. Olhei assustada, só o que faltava seria um terremoto, vá saber o que aquela explosão pode causar já que não me matou e não matou várias outras pessoas ao meu ver.
Pisei com cuidado para o lado e o tremor foi um pouco mais forte, tão forte que quem estava socorreno olhou na minha direção e tudo o que fiz foi correr. Sabia que estavam atrás de mim, então apertei mais o passo e fiz um caminho incerto até para em um local tão distante que nem a fumaça que ainda pairava um pouco sobre a faculdade era vista.
Olhei ao redor, não sabia onde estava, mas sabia que já estive ali e não seria um bom local para ficar especialmente se uma "caça as vítimas da explosão" começasse apenas porque fugi.
A primeira coisa que fiz foi seguir em direção ao lado que eu jurava ser o da Floresta, não sei bem porque e, no meio do caminho, vi a casa em que passei minha infância. Meus pés pararam... um erro. Meus pais estavam no jardim, celebrando a alguma coisa e param ao meu ver. Meu pai estava cantando algo sobre estarem ricos... estava celebrando minha suposta morte pela entrada do seguro. A raiva subiu com tanta força que achei que gritaria, mas não, tudo começou a tremer de novo e raízes saíram do chão como tentáculos estranhos e enlouquecidos, o meu controle está no limite e quando lágrimas rolaram pelas minhas bochechas foi que notei o que realmente estava acontecendo. Sequei o rosto e corri para longe antes que aquelas raízes se entrelaçassem em seus corpos desgastos os estrangulasse ou despedaçasse, só dependeria de sua força.

Me vi perto o suficiente da Floresta para poder me largar em qualquer lugar e me deixar ali até ninguém mais lembrar de mim.

thanks, baby doll at etvdf!
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